Baderna na UFSC

Publicado por Geancarlo Stein - 01/04/2014 - 10h18

Infelizmente, por conta de uma minoria equivocada de estudantes e alguns professores, a UFSC passou uma  semana depreciativa no noticiário estadual e nacional. Rebeldes sem causa, quem sabe extremamente entediados por terem cumprido com todos seus deveres cívicos e estudantis (com performance exemplar na sala de aula e na sociedade), acharam por bem ser arvorarem em juízes do supremo e tentaram impedir a Polícia Federal de cumprir seu papel institucional. No afã de se sentirem heróis e fazerem história (é assim que muitos, “humildemente” se veem), agrediram e destruíram patrimônio pago por milhões de outros jovens que trabalham e recolhem impostos, mas que não conseguem universidade gratuita. Assim, financiados por uma massa sem oportunidades que paga por eles, os “heróis” patrocinaram um levante em defesa do direito sagrado de puxar um baseadinho! Diga-se em defesa dos cinco estudantes flagrados fumando, que estes não ofereceram resistência. Foram também surpreendidos pela reação dos demais. A discussão desse caso passa longe por questão de abuso policial ou cerceamento de direitos legítimos do cidadão. Trata-se de um caso de polícia, pura e simples. A defesa feita pela reitoria da UFSC dos estudantes pró-maconha foi um movimento político desesperado de quem, em poucos meses de mandato, se vê às voltas com falta de comando dentro da própria equipe de trabalho, e assim tenta jogar para a torcida. Gol contra de quem se esperava equilíbrio e sensatez. Confundiu-se autonomia universitária com república independente, acima das leis nacionais. Nas palavras do delegado da PF, a UFSC corre o risco de se tornar uma república de maconheiros. Felizmente isso não vai acontecer. A grande massa de estudantes e professores da UFSC é sensata e preza o seu bom nome. Assim como seus egressos que sabem que a universidade é uma oportunidade única e que enquanto se faz muita fumaça por nada, a grande caravana passa!

 

“O público é uma besta feroz. Deve-se enjaulá-lo ou fugir dele”.

Voltaire

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