Desastre ecológico I

Publicado por Geancarlo Stein - 21/01/2013 - 18h03

O desastre ecológico ocasionado por vazamento de óleo de equipamento pertencente à CELESC está causando muita preocupação e sofrimento no Sul da ilha de Florianópolis. Como medida preventiva à suspeita que o óleo Ascarel tenha contaminado a baía onde são criados mariscos e ostras, e de onde dezenas de famílias extraem o berbigão (vôngole), as atividades de extração e comercialização estão paralisadas. Famílias inteiras que dependem desses produtos para sustento estão passando por dificuldades até mesmo para se alimentar.

Desastre ecológico II

O vazamento de óleo teria ocorrido em novembro, porém só no mês seguinte as primeiras informações foram divulgadas. Há uma séria desconfiança de que foi omitido da sociedade (população e turistas) a gravidade do evento. Tanto é que as festas de final do ano correram com o consumo desses moluscos sem restrição alguma. Na manhã desta sexta-feira o óleo que contém Ascarel (substância comprovadamente cancerígena, que no local apresenta uma concentração de 12.000 ppm, quando o tolerável é de apenas 50 ppm) recolhido do mangue continuava armazenado de forma precária no mesmo local do incidente, em caixas d’água e com uma lata embaixo de um dos transformadores. Passados quase três meses do ocorrido, nesta sexta-feira pela manhã a Celesc enviou uma funcionária para “prestar solidariedade” às famílias. Perguntada se a empresa faria algo de concreto pelas famílias a resposta foi de que não havia nenhuma autorização nesse sentido.

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