
Moradores do bairro Lucena reclamam das condições das ruas e dizem que a Prefeitura esqueceu o maior bairro da cidade
No bairro Lucena, área periférica da zona urbana de Itaiópolis, boa parte das ruas de saibro estão comprometidas. Dezenas de buracos nas vias; falta de valas para escoamento de águas pluviais nas laterais das rodovias, esgotos domésticos a céu aberto e matagal as margens das vias. Esses são apenas alguns fatores que deixam a população entristecida. O bairro Lucena é tido como o núcleo histórico na formação da área urbana do municÃpio. FamÃlias de imigrantes do Leste Europeu, principalmente da Polônia e Ucrânia emigraram no final do século XIX e fixaram residência no bairro Lucena.
Até um livro por historiadores foi confeccionado. A obra é intitulada como Colônia Lucena e pode ser consultada na biblioteca do MunicÃpio. Mas, no entanto, o problema de falta de infraestrutura mÃnima é latente. Na Rua José Gonçalves, esquina com a Germano Woehl, o tráfego é prejudicado pelo excesso de buracos na faixa de rolamento da via. A Gazeta de Itaiópolis circulou durante essa semana pelas ruas do bairro Lucena.
Um morador, que preferiu não se identificar, disse que mesmo diante do problema, tem esperança que a Prefeitura vai solucionar o problema das ruas. No outro trecho da Rua José Gonçalves, que serve como acesso a rádio cidade de Itaiópolis e ao Conjunto Habitacional, a falta de cascalho continua sendo o maior problema. Um buraco grande se formou em meio à estrada, devido a um bueiro estar quebrado.
Não existem valas de escoamento de água e as poucas existentes estão obstruÃdas. O chão, no local, é uma área de charco. Em frente ao Colégio Odir Zanelatto, na Rua Serafim Furtado de Mello, o problema é mais grave. Todo o fluxo de pedestres, principalmente de alunos, depende das boas condições da via. A faixa de rolamento apresenta desnÃveis, com relação à s laterais e acaba formando uma poça de água gigante em dias de chuva.
A via não tem o mÃnimo sistema de drenagem. Valas obstruÃdas por lodo e matagal. Para moradores, a situação da via é uma vergonha. Em dias de chuva, alunos da escola têm muita dificuldade em caminhar pela estrada. “As crianças tem de passar pelo meio do mato para ir à escola. Até para ir votar no domingo das eleições tivemos dificuldadeâ€, diz Gislaine Pinheiro, 27 anos. Para o proprietário do mercado LG, na Rua Serafim Furtado de Mello, Luis José Pinheiro, 37 anos, “é feia a situação da nossa Ruaâ€. A rua foi demarcada para receber calçamento, mas até agora nada foi feito. Os moradores dizem estar cansados de tanto solicitar providências ao poder Executivo. Luis Pinheiro é proprietário do mercado há três anos e nesse perÃodo é a mesma novela – poeira e lama. O empresário explicou que as mercadorias têm que ser espanadas antes de ir à s mãos dos clientes, de tanta poeira que se forma na via.
