Quando chove é que os problemas aparecem. A falta de cascalho na rua Germano Woehl, no bairro Lucena, preocupa os moradores. A estrada existe há 25 anos e serve também como divisa entre os bairros Vila Nova e Lucena. O pior trecho, que precisa urgentemente de encascalhamento é da Avenida Alexandre Ricardo Worell para cima, pois para o lado de baixo a Rua Germano Woehl é pavimentada.

Segundo dona Valéria Nidviecki da Silva, de 66 anos, o maior problema da rua Germano Woehl está entre a Avenida Alexandre Ricardo Worell e a estrada geral que dá acesso à comunidade de Santo Antônio. Esse trecho tem aproximadamente 300 metros, que precisa apenas de pedras, para acabar com o barro e o sofrimento dos demais moradores e usuários da estrada.

Dona Valéria, que já está aposentada, conta que o sofrimento e o abandono da administração com a manutenção da Rua se arrastam por mais de 20 anos. Apenas alguns remendos com cascalho, para minimizar o problema foram feitos. Entretanto, a parte que mais precisa de cascalho que é o extremo da via, próximo à estrada de acesso a Santo Antônio nunca recebeu encascalhamento.

“Em dias de chuva alguns tratores carregados com lenha saem do Santo Antônio e passam por aqui, espalhando ainda mais a lama”, disse dona Valéria. “Não somos contra a passagem dos tratores, mas pedimos pedra a Prefeitura para acabar com o barro que se forma com as chuvas e o tráfego na via”, completou a aposentada.

Vivem as margens do trecho que precisa de encascalhamento dez famílias. Pelo menos seis alunos usam a estrada no dia-a-dia para chegar até o ponto de ônibus, e pela falta de cascalho tem de amassar lama. Ainda, nesse contexto, existem, segundo dona Valéria, pelo menos cinco idosos que precisam eventualmente sair para fazer consultas médicas, e também usam a estrada. E ainda, segundo a aposentada, cinco trabalhadores enfrentam no dia-a-dia a lama da Rua, para sair e ganhar o pão de cada dia.

Dona Valéria mora há 23 anos na Rua Germano Woehl. De acordo com a aposentada, um trecho dessa Rua nunca recebeu empedramento e o descaso perdura por mais de duas décadas. Dona Valéria disse que já falou com o prefeito Helio e também com o vice-prefeito Alfeo, mas a resposta das autoridades foi de que não havia pedra para resolver o problema da Rua. “Já falei até com dois vereadores, mas nada foi resolvido até agora. As autoridades falaram que viriam olhar a situação dessa Rua, mas até o momento ninguém apareceu”, disse Valéria.

“Estamos há 20 anos nessa situação, e espero que esse problema seja resolvido, pois nós moradores precisamos”, enfatizou a aposentada. Em dias de chuva nem o caminhão da coleta de lixo consegue transitar pela Rua. Os sacos de lixo domiciliares são apanhados pelos garis e levados até a Avenida Alexandre Ricardo Worell, para o caminhão recolher.

Na terça-feira pela manhã, dia 12 de junho, ao entrevistarmos dona Valéria, flagramos um veículo Toyota, com tração nas quatro rodas, encalhado quando tentava fazer a volta próximo à casa da mesma, na rua citada. Depois de muita insistência e patinadas, o motorista conseguiu completar a manobra.