
O caminhão acabou derrapando e saiu de pista na Rua Ladislau Buba. Como a via é de chão batido e recebeu chuva, ficou escorregadia pela falta de saibro e o caminhão ao sair da pista caiu na sarjeta e tombou
A noite de segunda-feira chamou a atenção de curiosos e causou um susto num condutor de caminhão que trafegava pelo centro da cidade de Itaiópolis. O caminhão Mercedes Benz 1620, placas MGV-4812 da cidade de Luiz Alves (SC), que tinha ao volante o empresário Ademir Fiamoncini, 47 anos, estava carregado com torras de pinus e ao deixar a Avenida Getúlio Vargas, que tem calçamento, por volta das 20h e tomar a Rua Ladislau Buba (via que desce na lateral do Ginásio de Esportes Francisco Linzmeyer), acabou derrapando e saiu de pista. Como a pista é de chão batido e recebeu chuva, ficou escorregadia e o caminhão ao sair da pista caiu na sarjeta e tombou.
A cabine do veÃculo ficou a menos de meio metro de um poste de energia elétrica. O condutor, apesar do susto e do prejuÃzo saiu ileso e comemorou escapar de uma tragédia. Seu Ademir, que é proprietário da Itapinus, e se mantém no ramo em Itaiópolis há um ano e nove meses, disse a Gazeta que vinha com a carga da cidade de Timbó Grande e que faltava menos de 200 metros para chegar ao pátio da serraria, que se localiza logo abaixo do Ginásio de Esportes.
O empresário disse que não é a primeira vez que sofreu apuros e que pelo menos cinco vezes ao descer com o caminhão carregado pela Rua Ladislau Buba enfrentou situação semelhante. Além da falta total de revestimento com saibro, a Prefeitura efetuou operação de patrolamento na via, e após uma chuva acabou ficando escorregadia e fez com que Ademir não conseguisse controlar o caminhão. O empresário, após beneficiar a madeira vende a produção para outros municÃpios e também para Itaiópolis, mas conta que em perÃodos de instabilidade climática alguns caminhões têm de ser rebocado para poder chegarem à s ruas com calçamento, pela situação em que se encontram as vias de saibro no entorno da serraria.
Depois de acontecer o incidente, boa parte da carga ficou junto à carroceria do caminhão e algumas toras caÃram sobre o barranco. O empresário teve de chamar um trator com sistema de muque, para retirar as torras e destombar o caminhão. As torras foram baldeadas até a serraria, por uma empilhadeira da própria empresa. A operação durou pouco mais de uma hora. Ademir disse a Gazeta de Itaiópolis que estima um prejuÃzo de mais de R$ 2 mil para recuperar a carroceria e a lateral da cabine que foram danificadas. No entanto, o pior, segundo o empresário, é o tempo que o caminhão vai ficar sem trabalhar até que seja consertado. Serão três dias estacionado, e isso resulta também na paralisação da alimentação de torras para a serraria poder funcionar.
