“Ninguém vai fechar a minha boca; isso só vai acontecer se eu passar dessa para uma melhor”, diz vereadora

A mesma vereadora que prestou homenagem aos professores, ao continuar seu pronunciamento na tribuna da Câmara de Vereadores, na sessão do último dia 17 de outubro, disse que ouviu comentários de alguns funcionários da área de saúde do município se referindo a um pronunciamento do último dia 15 de agosto, para esclarecimento referente ao falecimento de um recém nascido na maternidade da Fundação Hospitalar Municipal Santo Antonio.

Segundo a vereadora, a fatalidade aconteceu no último dia 01 de fevereiro, mas seu primeiro pronunciamento sobre o caso somente aconteceu em 15 de agosto, após longa investigação parlamentar dos fatos.

A vereadora justificou que se pronunciou na tribuna da Câmara, no dia 15 de agosto, baseada em documentos fornecidos por entidades competentes e também numa visita de coleta de informações junto ao Conselho Regional de Medicina de Florianópolis (CREMESC).

A vereadora explicou que recebeu documentação do Conselho, no que diz respeito às condições de funcionamento e procedimentos corretos de uma maternidade. Segundo a vereadora, a especulação entre alguns servidores da saúde do município era de que ocorreria a cassação do mandato dela e também de outro vereador da oposição ao governo.

A parlamentar disse na Câmara que apresentou moção de repúdio ao secretário municipal da saúde, e que tal moção foi assinada por todos os demais vereadores.

A vereadora disse que vai continuar na investigação da morte do recém nascido na maternidade do Hospital Santo Antonio e que está amparada na Constituição Federal, no dispositivo que trata da inviolabilidade dos vereadores.

Disse ainda, que vai continuar no exercício do cargo e explicou que “ninguém vai fechar a sua boca, apenas a morte”. A vereadora encerrou seu pronunciamento dizendo que é função do vereador fiscalizar o poder Executivo e defender sobremaneira os interesses dos cidadãos.