Passaram mais de 90 dias e nenhuma solução foi encontrada, para resolver o problema da dona de casa Izolete Schmokel Fuerst, de 41 anos. A “Gazeta de Itaiópolis” abordou o assunto por duas vezes, no mês de dezembro do ano passado, onde a moradora reclamava de um depósito de brita e do carregamento de caminhões, num terreno do outro lado da rua de sua casa. Segundo Izolete, a brita ao ser movimentada e o funcionamento das máquinas desprende resíduos, que se acumulam na cerca de ferro, no forro da casa e nos móveis.

Ela mora numa casa, localizada na esquina das Ruas Costa Carvalho e Coronel Antônio Correa, na casa número 781. Izolete vive neste endereço há pelo menos 15 anos. A moradora acredita que a movimentação no terreno, do outro lado da rua, que foi locado por uma empresa de Materiais de Construção é o causador do problema. Conta Izolete que já tentou de maneira diplomática pedir para que a empresa retire as britas, não se opondo ao depósito de areia.

No entanto, seu pedido não foi atendido. A mulher alega ter problemas de saúde, principalmente na coluna lombar e não poder realizar a limpeza dos locais afetados pelos resíduos (óleo). Sem contar que no final do mês de dezembro a moradora havia feito a lavagem e a pintura da cerca e também da casa e do forro e hoje, depois de três meses, já apresentam sujidades. A moradora disse à reportagem que vai ter novas despesas, para a limpeza e a pintura das partes afetadas pelas sujeiras provenientes do depósito a céu aberto das britas.

A empresa, disse em outra oportunidade, que não vai parar de movimentar as britas e que Izolete é a única moradora que está reclamando. A “Gazeta de Itaiópolis” verificou in loco as reclamações e o que se pode perceber é que se trata de sujeira com aspecto oleoso, e não somente poeira. Até o momento a mulher não teve uma solução para seu sofrimento.