Moradores da Rua Carlos Grahl pedem instalação de esgoto há oito anos

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 21/04/2012 - 06h35

Dona Maria Evaci Dalcanal Miranda, de 46 anos, mora a 11 anos na Rua Carlos Grahl, número 187, no bairro Lucena. A mulher é proprietária de uma padaria e está a pelo menos oito anos pedindo a Prefeitura e a Câmara de Vereadores a instalação de tubulação pluvial na via, para a descarga de águas da chuva, da pia domestica e também do tanque de lavar.

“Nós não agüentamos mais, pois as fossas sépticas estouram de tanta água e não temos para onde lançar esse material. Chegamos a colocar a nossa propriedade a vendaâ€, disse dona Maria.

Para tentar contornar a situação, a família de Maria começou a desprezar água das pias nas laterais da Rua, mas a Vigilância Sanitária do Município vistoriou o local e disse que o procedimento está incorreto. O órgão pediu aos proprietários do imóvel a solução imediata do problema, sob pena inclusive, se necessário, de interdição da padaria.

Boa parte das águas domésticas está atualmente sendo lançadas num imóvel vizinho, com o consentimento do proprietário, mas tudo isso é preciso devido à falta de tubulação pluvial na Rua Carlos Grahl.

Segundo o marido de dona Maria, um vereador do município chegou a sugerir para a família comprar os tubos que a Prefeitura entra com a mão-de-obra. Dona Maria reclama do mau cheiro do esgoto empossado e disse que a tubulação está a 110 metros de distância da sua casa. A mesma distância está o esgoto pluvial do COHAB Lucena.

Os demais moradores da Rua Carlos Grahl também tem de lançar as águas de origem domestica as margem da via pública, pela inexistência de tubulação adequada. Dona Maria reclama da falta de fiscalização e apoio dos vereadores. De acordo com o marido dela, a família está cansada de promessas ilusórias dos vereadores e da própria Prefeitura.

Dona Maria também já levou o caso ao conhecimento do Ministério Público de Itaiópolis. Segundo seu marido são necessários 110 tubos para resolver o problema. A família fez orçamento, mas não pode adquiri o material, pois o valor ultrapassou R$ 5 mil. Os moradores aguardam as devidas providencias pelos setores competentes do município.

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