Obras inacabadas na Rua Duque de Caxias

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 10/03/2012 - 11h09

Novo pavimento asfáltico foi inaugurando em 2010, mas ainda faltam investimentos para a segurança e a satisfação dos moradores. Os principais problemas enfrentados são a falta de sinalização e de redutores de velocidade, construção de sarjetas e drenagem pluvial adequada.

Por falta de sarjetas água invade imóveis.

A não conclusão das obras na rua Duque de Caxias já foi pauta de algumas narrativas da “Gazeta de Itaiópolis”. A via pública, mesmo com a reforma realizada em 2010, com a aplicação de nova manta asfáltica ainda precisa de muitos investimentos.

Uma lombada em frente à escola “Abelhinha Feliz” é esperada por pais de estudantes, direção da escola e moradores há meses. As placas já foram instaladas, mas até então nada de lombada. A sinalização inexiste, e o trânsito pela “Duque de Caxias” é perigoso. Veículos circulam em alta velocidade, deixando apreensivos principalmente os pedestres, em grande maioria estudantes das escolas CEJA, “Abelhinha Feliz” e Virgílio Várzea.

A falta de investimentos na construção de calçadas de passeio também é evidente. Dona Margarida Wichiniewski, aposentada de 79 anos, mora na rua Duque de Caxias há 50 anos. Ela gastou cerca de R$ 1 mil com a compra de lajotas, areia e cimento, para a confecção da calçada em frente da sua casa. A Prefeitura apenas entrou com a mão-de-obra, mas, mesmo assim, a aposentada considerou a contrapartida do município importante.

Na rua, faltam vários trechos de calçada. Falta também a construção de sarjetas (meio-fio). Não existe calçada de passeio em frente ao próprio estádio 16 de Abril, que recebe desportistas de várias cidades da região. Próximo ao estádio, apenas o esqueleto da placa do Governo Federal que indicava obras num trecho da Duque de Caxias restou.

A falta de sarjetas possibilita a invasão de águas pluviais em vários imóveis. É também um grande problema enfrentado pelos moradores em dias de temporal. As bocas de lobo não têm proteção e em muitas delas, foram improvisadas barreiras de contenção com cascalho e entulhos, ao invés de tijolos e cimento.

Com recursos do governo Federal e Estadual, em 2010, a rua Duque de Caxias recebeu uma reforma, com revestimento em asfalto num trecho de aproximadamente 700 metros. Outro trecho de 200 metros, que até então era de saibro foi totalmente pavimentado. A extensão, somando o trecho reformado e o pavimentado corresponde a 900 metros, entre as ruas “Senador Irineu Bornhausen” e “Professore Iteir Vitório de Carvalho”.

Faltam calçadas em frente à subestação de energia da CELESC (o que tinha foi arrebentado com a reforma do asfalto e até hoje não foi recuperado) e também na lateral do Destacamento da Polícia Militar.

Alguns moradores, assim como a dona Margarida, sensibilizados com a situação acabaram comprando por conta própria as lajotas, para embelezar a frente de suas casas. Somente em alguns trechos foram construídos as calçadas. Ainda há muito que se fazer.

As frentes de alguns imóveis estão “abandonadas” e o local por onde a calçada de passeio deveria passar deu lugar para o matagal.

As casas de números 963 e 1007 são invadidas pela água das chuvas. A água provoca erosão nos terrenos e destrói as calçadas, ameaçando sucumbir até a estrutura em concreto de algumas casas. Os moradores reivindicam a construção de sarjetas (meio-fio) para conter as águas pluviais e afirmam que se a Prefeitura não atender aos pedidos o caso será levado para conhecimento do Ministério Público.

Alguns moradores já produziram um pequeno registro fotográfico, para mostrar o problema que estão enfrentando há anos. Até um bueiro, que segundo os moradores deveria ser uma galeria para as águas pluviais foi desviado por dentro de um imóvel particular. O bueiro desemboca nos fundos de uma residência e a proprietária reclama que a água despejada está “roendo” parte de seu terreno.

O perigo no trânsito da Rua Duque de Caxias é constante. Não tem sinalização para pedestres e faltam redutores de velocidade. Os riscos para os estudantes que caminham dia-a-dia as margens da via é eminente, afirmam alguns pais. A construção de uma lombada em frente à escola “Abelhinha Feliz” ficou apenas nos discursos políticos.

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2 comentários publicados
  1. tanto faz

    11,13,15,20,22, 25,45, 50, tanto faz. A questão não é partido, é vontade. gente competente e incompetente tem em qualquer partido ou não?

  2. rodrigo

    E VIVA O 15. MAS EU JA SABIA!
    E Q VENHAM PEDI VOTO SEUS SEM VERGONHA

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