O proprietário da Lanchonete Teixeira, localizada no bairro Lucena, está reclamando da lentidão das obras da Prefeitura na recuperação asfáltica do principal acesso ao Conjunto Habitacional. O estabelecimento de Jorge Teixeira, 40 anos, se situa na rua Francisco Daudt Loures.

O empresário abriu seu estabelecimento há mais de três anos. A Lanchonete do Teixeira é um ponto de encontro e descontração entre amigos. Mas, por outro lado, as o canteiro de obras da Prefeitura está “espantando” seus clientes e os que ainda freqüentam reclamam ao comerciante da dificuldade em chegar a Lanchonete.

A rua citada é o principal acesso a Cohab Lucena. Até então, essa rua e as demais tinham um antipó, que estava em estado de degradação. Existiam vários buracos no meio e nas laterais das ruas, causando revolta em alguns moradores.

Para amenizar o problema, a cerca de um mês a Prefeitura iniciou a revitalização, ou seja, o recapeamento asfáltico. Mas, segundo Jorge Teixeira, a pelo menos três semanas as obras estão paralisadas. O trabalho, segundo o comerciante, quando estava ocorrendo caminhava a “passos de tartaruga”.

Em frente à lanchonete Teixeira a Prefeitura fez um corte na pista, retirando terra e preenchendo com saibro, conhecido como pedra “lascão”. Esse trabalho resultou num degrau de aproximadamente 20 centímetros entre a calçada da Lanchonete e a pista de rolamento dos veículos. Segundo o proprietário, os clientes reclamam da dificuldade em chegar ao ponto comercial e também dos obstáculos para manobras e estacionamento de carros.

Segundo Teixeira, pelas ruas do Conjunto Habitacional Lucena trafegam diariamente vários ônibus coletando trabalhadores para as indústrias, veículos particulares e pedestres. As obras na Rua Francisco Daudt Loures deixaram o trânsito em meia pista, dificultando o deslocamento dos usuários.

Outra reclamação do comerciante diz respeito a não manutenção nas “bocas de lobo” do conjunto Habitacional. Muitas delas estão entupidas ou fora da sarjeta. Em alguns casos a boca de lobo chega a avançar a calçada de passeio para pedestres. De acordo com Teixeira, em dias de chuva, devido a esses erros de projeto, as bocas de lobo não conseguem absorver toda a água que deslancha rumo a sua casa e a sua Lanchonete.

A tubulação subterrânea pluvial na Cohab foi feita com manilhas de 30 centímetros de diâmetro. O comerciante acredita que o ideal, para resolver os problemas, é a instalação de tubos de 60 centímetros.

Várias cargas de pedra tipo lascão foram depositadas numa das ruas da Cohab Lucena. Na última quinta-feira, 23 de agosto, não havia nenhuma máquina ou trabalhador no canteiro de obras. O comerciante pensou inclusive em acionar a Justiça, para restabelecer os prejuízos que vem sofrendo com a falta de clientes devido às obras.