Situação grave em três ruas centrais de Itaiópolis

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 04/12/2010 - 14h52

Abandono, obras paralisadas e mal executadas nas vias, são as principais reclamações de moradores do Centro e dos bairros Bom Jesus e Vila Nova. A situação mais grave é a da Rua Alois Tyszka, em frente ao Hospital Santo Antônio

Transitar por ruas centrais do município de Itaiópolis é sinônimo de dificuldade. Seja a pé ou de carro, muitas ruas estão com problemas sérios de infraestrutura. Elas se apresentam esburacadas, corroídas pelo desgaste do tempo e pela falta de manutenção da Prefeitura. Falar em ruas e calçamentos bem conservados, logo, a Prefeitura alega não ter dinheiro para dar um “up grade†na malha viária do município. Mas, no entanto, a situação se arrasta por anos. Entra prefeito e sai perfeito e a população padece com os problemas das vias urbanas.

No centro urbano da cidade, falar em ruas abandonadas e em estado precário já se pode elencar pelo menos três nomes, dentre eles a Rua Padre José Kielczeski (Vila Nova), Alois Tyszka (Centro) e Manoel Pedro da Silveira (Bom Jesus). Mas, das três, a situação mais grave é da Alois Tyszka, nas proximidades da Fundação Hospitalar Santo Antônio. Um trecho de aproximadamente 200 metros, entre as Ruas Rui Barbosa e Costa Carvalho está com obras paralisadas há mais de um mês. No local, a Prefeitura fez um corte na via de cerca de 0,30 centímetros. Foi retirada toda a camada de cascalho, que ainda restava na estrada, que é de chão batido. Em seguida, a equipe de obras trouxe ao local alguns caminhões de terra vermelha, que seria utilizado para revestir a pista de rolamento.

Em nota a imprensa, a Prefeitura disse que a terra vermelha se trata de uma nova tecnologia de conservação de solo. O método consiste em compactar o solo com a terra e aplicar um produto, que dá durabilidade ao chão, economizando, assim, com patrolamento e empedramento das estradas. Mas, por outro lado, as obras não andam. A Rua Alois Tyszka ficou em meia pista, e em dia de chuva se forma um lamaçal que impede o tráfego de veículos e pedestres. Isso, sem contar nos moradores da via, que estão quase inundados pela água da chuva empoçada em frente aos portões de acesso as casas. Pedestres utilizam a lateral da rua, que é formada por gramado, para transitar.

A população aguarda a retomada das obras. A Rua Padre José Kielczevski, no bairro Vila Nova, também está abandonada pelas máquinas do poder executivo. São dezenas de valas e buracos em toda a extensão da via, que deve ter em torno de três quilômetros. Outro problema, que merece atenção da Secretaria de Obras é a Rua Manoel Pedro da Silveira, no bairro Bom Jesus, nas proximidades do mercado Hirte e da Embraco. No local, a Secretaria de Obras fez o preenchimento da estrada com terra e colocou uma fina camada de pedra. Bastou chover para os transeuntes sentirem os reflexos de uma obra inacabada e sem planejamento. Motoristas e pedestres que dependem da Rua, que dá acesso ao mercado Hirte, a oficina do Macaco e ao conjunto Habitacional Bom Jesus pedem que o executivo tome as medidas necessárias para remover a terra, ou, pelo menos, encascalhar a estrada.

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