Tempestade castiga moradores de Itaiópolis

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 23/12/2010 - 19h15

Professor que vive na Rua Juscelino Kubitscheck de Oliveira reclama da falta de providências da prefeitura na desobstrução de bueiro e teme que a água da chuva derrube o muro da casa

No início da noite de quarta-feira, 22 de dezembro, mais uma tempestade assolou Itaiópolis. Desta vez, felizmente, o fenômeno não veio acompanhado de granizo, o que foi um alívio a dezenas de famílias, principalmente as que vivem no bairro Lucena e que tiveram vários prejuízos com granizo este ano. O grande volume de água, que começou a cair por volta das 19h, deixou residências tomadas por alagamento e enxurrada. Quem passou no horário pela Rua Juscelino Kubitschek de Oliveira, que é uma via paralela a Avenida Tancredo Neves ficou impressionado com a vazão de água de um bueiro que corta a Tancredo Neves e a Rua Juscelino. A força da água parecia uma mini abertura de comporta de hidroelétrica, para se ter uma idéia. Mas, por outro lado, o maior problema com as chuvas e a lama, trazida pela água, quem enfrenta é a família do professor José Manoel Rangni (51).

A casa do professor, de número 140, está localizada na Rua Juscelino Kubitschek de Oliveira. O imóvel está em desnível de uma rua que foi aberta, para dar acesso ao “Areãoâ€. Com o aterro da via, formou-se um barranco de mais de 15 metros, bem em frente à casa do professor. Por debaixo do aterro, a prefeitura construiu bueiro, mas que hoje está com problemas de entupimento. O problema se arrasta por mais de 20 anos, segundo o professor Rangni. No barranco, que surgiu a partir do aterro, houve a formação de uma camada de árvores, principalmente do tipo Pinus, que continha a enxurrada e evitava a erosão. Mas, por outro lado, as árvores de Pinus foram cortadas e o caos se instalou no local.

No início da noite de quarta-feira, um bueiro entupiu com lixo e galhos de árvores e a água invadiu completamente o leito da Rua Juscelino. A família do professor, por residir às margens do córrego, que também é uma das nascentes do Rio da Lança, além de reclamar do cheiro fétido de fossa sanitária ainda teme que o muro da propriedade seja levado pela força da água. Segundo o professor José Manoel, por iniciativa própria, fez a construção de uma barricada com pneus, para evitar a erosão, mas a força da chuva levou a estanque correnteza abaixo. O professor disse que já cansou de tanto pedir para que a prefeitura tome providencias no local, mas nada foi feito.

“Eu já tive como resposta de funcionários da Secretaria de Obras, para que, se eu quisesse ver o bueiro desobstruído, que limpasse com minhas próprias mãosâ€, comenta José Manoel, inconformado com a aspereza de um funcionário da Secretaria de Obras. “Eu quero que esse problema seja resolvidoâ€, disse Rangni. A defesa civil, no início da noite de quarta-feira, 22, isolou a cabeceira do bueiro com fita zebrada.

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