Uma das principais ruas do bairro Lucena está intransitável

Publicado por Gazeta de Itaiópolis - 12/02/2011 - 10h57

Mesmo com o tempo seco, a Rua Presidente Costa e Silva, no bairro Lucena, conhecida como rua do “Popadiuk†está intransitável, esburacada e com atoleiros. A Gazeta de Itaiópolis flagrou um caminhão encalhado no meio da via, em pleno dia de sol

Desanimados e sem saber a quem recorrer moradores da Rua Presidente Costa e Silva, no bairro Lucena, já não sabem mais a quem apelar, para que a via seja calçada, ou, ao menos, consertada. Os moradores reclamam de buracos, e principalmente de lama e poças de água, que se formam no cerne da via depois de chuvas. A rua tem extensão de aproximadamente 1,2 quilômetros e faz a ligação de dois importantes bairros com alta densidade demográfica; o Conjunto Habitacional Lucena e o baixo Paraguaçu.

A via, que liga as Ruas Paulo Heyse Filho e a rodovia SC-419 é um local de fluxo intenso de veículos, principalmente ônibus de transporte coletivo, escolares e de transporte de funcionários de empresas privadas como o frigorifico Tyson do Brasil e a Embraco. Os empresários Ivo e Antonio Popadiuk, que são proprietários da oficina mecânica Diukcar, enfrentam um problema ainda maior. Bem no portão de acesso da oficina, os clientes têm de desviar um enorme atoleiro, que se formou há meses e não recebeu nenhum tipo de conserto por parte do poder executivo municipal.

Mecânicos e funileiros, Ivo e Antonio dependem da oficina mecânica para garantir o sustento da família. Segundo eles, a má condição da estrada está, inclusive, intimidando a clientela. Os moradores alegam carecimento de atenção da Prefeitura. As famílias dependem da rua para seguir ao trabalho, levar filhos a escola e ir ao supermercado. Além de reivindicar melhoria na rua, as famílias querem saber como está o projeto de calçamento do trecho, que, segundo os moradores já existe e há alguns meses a Prefeitura deu início às obras. No entanto, a via foi apenas alargada e balizada, mas a obra foi abandonada.

De acordo com moradores, as autoridades executivas não deram informações do porque as obras foram suspensas e também o que houve com os recursos financeiros que deveriam ser aplicados no calçamento da rua. A via, de chão batido, está esburacada e praticamente intransitável a pelo menos dois anos. Para Hilário Schimingoski, 42 anos, que mora as margens da via há vários anos, a maior preocupação das pessoas é saber onde estão os recursos, se é que eles existem. “Sabemos que existe o projeto, mas onde está o dinheiro e por que o calçamento foi paralisadoâ€, interrogou o morador.

Segundo os moradores, pelo menos dois documentos de abaixo-assinado pedindo a execução do calçamento na Rua Presidente Costa e Silva já foram confeccionados e entregues aos cuidados da Câmara de Vereadores. Várias assinaturas foram colhidas, mas, até o momento as autoridades legislativas e executivas não se pronunciaram sobre o assunto. “Quando começaram com os cortes de terra na rua e a colocação de estacas demarcadoras, a esperança dos moradores aumentou, mas a obra de verdade sequer iniciouâ€, argumenta Ivo Popadiuk.

“Precisamos pelo menos do calçamento e da rede pluvialâ€, disse Antonio Popadiuk (38), mecânico. Os proprietários da oficina mecânica tiveram que refazer por conta própria o acesso ao estabelecimento. Com o início do corte da terra, formaram-se barrancos que impediam à chegada a oficina. Segundo Estanislau Schimingoski, 35 anos, que também mora na rua, em dias de chuva seus filhos enfrentam muita lama, sem contar nos veículos que passam e também espiraram água suja. “Esse calçamento foi mais uma promessa que não saiu do papelâ€, completa Estanislau. Antonio Ademir de Oliveira, 43 anos, que trabalha numa empresa privada, também depende de boas condições da rua para ir trabalhar, ir ao supermercado e levar as crianças à escola. “Estou arrebentando meu carro nos buracos dessa Ruaâ€, completa indignado o morador. A mesma situação é encarada pelos moradores Roberto Carlos Becker, 34, e Evaldo Oscar de Souza, 30, que dependem todos os dias da rua para ir ao trabalho e também apanhar ônibus.

“A idéia dos moradores é reunir a comunidade e fazer um manifesto diretamente na Câmara, já que a prefeitura não dá assistência à viaâ€, afirmam os moradores na esperança de obter sucesso no pleito. No final da tarde de terça-feira, por volta das 17 horas, mesmo com sol e tempo estável uma caminhoneta atolou na Rua Presidente Costa e Silva. O veículo estava vazio e conseguiu sair do buraco.

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