Durante pronunciamento na Casa Legislativa, a vereadora Marlete Arbigaus (PP) disse que criação da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação foi uma “invenção” e não capta verbas, mas é um verdadeiro gargalo do dinheiro público. Outro ponto importante suscitado pela vereadora Marlete diz respeito à instalação irregular do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Conforme a vereadora, o CRAS do município está instalado junto a Secretaria de Ação Social e isso é irregular, pois deveria ser implantado em áreas de vulnerabilidade social como os bairros mais periféricos

A vereadora Marlete Arbigaus (PP), durante a sessão legislativa realizada na última segunda-feira, 30, voltou a criticar a criação da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação do município. Durante pronunciamento na tribuna da Câmara, a vereadora complementou o discurso de Mirek e desaprovou o número abusivo de novas contratações realizadas pelo poder Executivo. No que diz respeito à Secretaria de Ação Social e Habitação a vereadora disse que na época da criação (2009) a Prefeitura justificou a vinda de recursos para a nova pasta que, segundo Marlete, até hoje o município não recebeu recurso algum, ou seja, nenhum “tostão” entrou nos cofres públicos para ser destinado a referida Secretaria. A parlamentar explicou que a pasta está gerando mais despesas com aluguel de imóvel, contratação de motorista, contratação de veículos para a Secretaria entre outras. Outro ponto importante suscitado pela vereadora Marlete diz respeito à instalação irregular do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Conforme a vereadora, o CRAS do município está instalado junto a Secretaria de Ação Social e isso é irregular, pois deveria ser implantado em áreas de vulnerabilidade social como bairros mais periféricos. Segundo a vereadora, hoje a Secretaria de Desenvolvimento Social concentra mais de 12 funcionários. No pronunciamento, a parlamentar criticou o cargo ocupado pelo secretário municipal de agricultura. Explicou que o salário galgado pelo secretário e bom, comparado a falta de iniciativa e apoio para os agricultores do município. “Quais projetos foram viabilizados pelo secretário de agricultura para beneficiar os agricultores do município?” interrogou a vereadora. Marlete lembrou também que já houve suplementação de orçamento para a Secretaria de Obras e que ainda a ponte na localidade de São Lourenço dos Henning não foi consertada. Disse também que não tem transporte escolar em tifas da localidade de Distrito de Itaió, por falta de empedramento das estradas. Falou ainda que em frente à casa do vereador Francisco Kuiava (PMDB) existe atoleiros e citou outros exemplos.

Educação

Quanto à educação no município, a parlamentar disse que foi procurada por pais de alunos da escola Municipal de Rio da Estiva, que denunciaram a cobrança de taxa no valor de R$ 10,00 para aquisição de materiais didáticos. A vereadora explicou que o ato é ilegal e cobrou onde estão os recursos específicos para a compra dos materiais escolares. A vereadora, que também é professora, voltou a comentar sobre a proibição dos professores em se alimentar nas escolas (merenda dos alunos). Disse que sobra comida e que o alimento é jogado na lixeira, além de argumentar que existe um decreto do prefeito do município autorizando que os professores se alimentem nas escolas. “Hora eles determinam uma coisa e hora fazem outra”, disse Marlete. Depois das justificativas, a vereadora Marlete Arbigaus e o vereador Paulo Mirek votaram contrária a aprovação do projeto 18 de suplementação de orçamento na ordem de mais de R$ 1 milhão para a Secretaria de Obras.