São os idosos que nos fazem perder tempo em filas?

Publicado por Mirian Salete Garcia - 11/12/2012 - 17h56

Sempre reclamamos que a sociedade não beneficia indivíduos e/ou grupos, ou, que os poucos ganhos conquistados são insuficientes. Tentamos lutar de todas as formas para a obtenção do que consideramos direitos humanos inalienáveis e universais. Entretanto, estamos cada vez mais desconfortáveis com a prerrogativa dos idosos (acima de 60 anos), ao atendimento priorizado, principalmente em agências bancárias.

O desconforto caracteriza-se pela maior espera nas filas. Claro! Estamos sempre apressados e, de forma alguma, permanecer em pé, aguardando atendimento por um tempo demasiado longo, é agradável. Porém, tornemos justa a “causa injustaâ€. Sem abuso do termo, é justo o direito desses nossos concidadãos. Trata-se aqui de uma forma de reconhecimento da sociedade aos anos de serviços prestados e, à própria idade – também conquistada –, que não limita a alma, mas certamente, limita o corpo.

Dispõem eles de mais tempo que nós? A maioria sim, mas, se assim não fosse, qual seria o benefício? Ou os consideramos desmerecedores de tempo para uma boa prosa com os amigos, para enfim, nessa altura já limitadora de tantas outras atividades, terem tempo para perder a pressa? No conforto adquirido, desconfortáveis estão, diante de olhares duros e gestos demonstrando desagrado.

O tempo estendido e perdido em que ficamos na fila, não é responsabilidade dos idosos; olhemos insatisfeitos na direção certa: as agências bancárias é que de fato nos desrespeitam. Essas instituições que prezam antes de tudo, lucros, não dispõem de atendentes suficientes. Eis a questão! Em certos horários, contamos com apenas dois caixas abertos para o atendimento; em outros, vemos guichês vazios… A lei da fila do Banco que nos garante um atendimento em no máximo 30 minutos, está posta. Por que não nos mobilizamos para que seja de fato efetivada? Só depende de nós. Quando identificamos o verdadeiro inimigo, certamente, a luta vale a pena. Propagandas enganosas prometendo-nos amizade, respeito, escolhas, atendimento personalizado… Vamos atraídos como abelhas pelo mel, mas, o sabor é, em verdade, amargo; o amargor nos faz olhar na direção errada. Olhar apressado, que por não se demorar na questão, vê nos efeitos vividos a causa equivocada.

Viver e conviver são indissociáveis. Voltemos à delicadeza perdida. Não nos enganemos ao condenar o direito dos outros; vamos nos mobilizar em prol dos direitos que também temos. Aí é que faz morada a diferença. Um olhar na direção certa pode mudar nossos dias e, ouso dizer, nossa vida.

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4 comentários publicados
  1. José Hamilton

    Gostaria de falar sobre outro assunto que intriga, como matéria poderiamos abordar os reais motivos porque até agora o Germânia não se instalou em nosso município, soube por uma próxima que esteve em contato com uma pessoa do Germânia que ele não quis identificar por questões óbvias, de pressões políticas em funcção de empresário local que não quer concorrência, ao ponto de oferecer vantagens financeiras ao Germânia para não vir, não se instalar em Mafra,espero que vcs sejam isentos e investiguem este caso, ou melhor todos nós tiremos a limpo esta história, o ministério público também deveria se envolver de descrobrirmos por exemplo que dentro de algum órgão local estejam dificultando alguma coisa, pois, fico pensando onde nosso jovens vão trabalhar se as coisas continuarem assim, uma 1/2 dúzias de pessoas mandando aqui e impedindo o progresso de nossa cidade.
    Sempre observo em nossas saidas das escolas locais e vejo a grande quantidade de jovens e onde todas essa garotada e adoslescentes irão trabalhar com está paralisia de nossos representantes que não tem capacidade de enxergar as reais necessidades aqui e capacidade e vontade de ir atrás de saídas para todas estas demandas.

  2. José Hamilton

    Gostaria de falar sobre outro assunto que intriga, como matéria poderiamos abordar os reais motivos porque até agora o Germânia não se instalou em nosso município, soube por uma próxima que esteve em contato com uma pessoa do Germânia que ele não quis identificar por questões óbvias, de pressões políticas em funcção de empresário local que não quer concorrência, ao ponto de oferecer vantagens financeiras ao Germânia para não vir, não se instalar em Mafra,espero que vcs sejam isentos e investiguem este caso, ou melhor todos nós tiremos a limpo esta história, o ministério público também deveria se envolver de descrobrirmos por exemplo que dentro de algum órgão local estejam dificultando alguma coisa, pois, fico pensando onde nosso jovens vão trabalhar se as coisas continuarem assim, uma 1/2 dúzias de pessoas mandando aqui e impedindo o progresso de nossa cidade.
    Sempre observo em nossas saidas das escolas locais e vejo a grande quantidade de jovens e onde todas essa garotada e adoslescentes irão trabalhar com está paralisia de nossos representantes que não tem capacidade de enxergar as reais necessidades aqui e capacidade e vontade de ir atrás de saídas para todas estas demandas.

    • José Hamilton

      Olha, todos teoricamente chegaremos a esta tenrra idade, o que percebo que os coitadinhos dos idosos acabam sendo os vilões quando recebem atendimento preferêncial, pois, a falta de uma agilidade maior dos bancos que são os que mais ganham neste pais, seu faturamento anual é sempre astronômico e não conseguem melhorar o atendimento.
      Sempre comento quando as poucas vezes que uso a fila, de que os bancos são uma das instituições que mais ganham dinheiro e devem ser os que menos empregam, com tanto gente boa por ai querendo e podendo ser uma excelente mão de obra e coloborados nestas instituições e tantos caixas vázios nas horas de pico nas agências, sejam elas públicas ou privadas.

  3. mario

    Existe a lei de 30 minutos, no máximo, para ficarmos em filas de bancos e lotéricas. Os idosos merecem respeito, bem como todos, independente da idade. O que precisa é as
    autoridades responsáveis fazerem os bancos cumprirem a lei e respeitarem todos os clientes.

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