Entidades, instituições e os Poderes Legislativos e Executivos de Riomafra estiveram reunidos na Câmara de Vereadores de Mafra na última quarta-feira, 20. O motivo do encontro foi uma convocação da Comissão Especial que trata da vinda do gasoduto para as duas cidades.
Por quase duas horas os presentes debateram quais serão as próximas ações a serem tomadas para que o gás natural seja viabilizado. Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Negro, Giancarlo Perreto, uma obra que alavancaria a produção e ajudaria a atrair investimentos para a região.
Durante o encontro o êxodo das empresas que buscaram o gasoduto em Rio Negrinho foi lembrado com pesar. O vereador Gari VinÃcio Kiatkoski (PSDB-PR) lembrou que, na época, foi feita uma pesquisa para viabilidade do investimento até Riomafra. O estudo foi feito por um engenheiro de uma indústria privada de Rio Negro. “Nos anos 90 foi realizado uma mapeamento de demanda que deve estar arquivado na ACI. PoderÃamos resgatar esse documento e refazer esse estudoâ€, apontou. Para o vereador, o diferencial desse momento está na mobilização polÃtica, algo que não houve no passado.
Na reunião também estava presente o representante do municÃpio da Lapa, Luis Cláudio Meyer. Ele colocou a Prefeitura à disposição da Comissão Especial e relatou que a cidade recebeu na última semana uma visita de técnicos da Compagás, empresa que administra a distribuição do GNP no estado do Paraná. De acordo com ele, se a obra for realizada poderia contribuir para a instalação do gasoduto até Riomafra.
O prefeito de Mafra, Paulo Sérgio Dutra, elogiou a iniciativa tomada pelos presidentes das duas Câmaras de Vereadores, Osni Martins e Daniel Teixeira da Cruz, que são os idealizadores do movimento. Segundo Paulinho, há tempos que a população esperava por essa união das duas cidades em prol de objetivos concretos para o desenvolvimento da região.
Para Martins, que também preside a Comissão Especial, a reunião foi importante para dar ciência dos trabalhos que estão sendo desempenhados e firmar novas parcerias com demais órgãos, instituições e entidades. “Nossa ideia e chamar todos os interessados, juntar documentos, montar uma comitiva e utilizar a força da bancada federal dos dois estados para sensibilizar o Ministério de Minas e Energia da necessidade desse investimentoâ€.
A proposta da Comissão e as ações já tomadas, de acordo com o Daniel Teixeira da Cruz, demonstram o compromisso assumido com o desenvolvimento das duas cidades, possibilitando combustÃvel mais barato e limpo, o que auxiliaria na diminuição de custos das empresas e no combate a poluição. “Sabemos que é uma obra cara, mas acreditamos que teremos a possibilidade de buscar issoâ€, frisou.
