Novo acordo para o Hospital Bom Jesus não parar

Publicado por Gazeta de Riomafra - 05/11/2013 - 14h42

Foi realizado na tarde da última sexta feira, dia 1 de setembro, mais uma assembléia entre os funcionários do Hospital Bom Jesus para deliberar sobre o atraso do beneficio PATI . A reunião contou com a participação de 25 funcionários, dois membros do Sindicato dos Empregadores em Estabelecimento de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (SINDESC), e o administrador do hospital Marlon Witt.

A assembleia ocorreu devido ao hospital não cumprir o acordo para o pagamento do PAT, “nós não recebemos a primeira parcela do PATI atrasado prevista para ser paga nesse mês de outubro” – disse um funcionário do hospital. A proposta feita pela casa de saúde era parcelar os PATIS atrasados em três parcelas, a primeira deveria ser paga em outubro o que não foi honrando pelo hospital, às outras duas viriam incorporadas ao décimo terceiro. Para pagar os PATI’s em atraso o hospital recorreria a um empréstimo bancário.

Porém um novo contrato firmado com o governo estadual mudou o rumo das transações. O hospital passaria a receber um repasse no valor de R$ 117 mil, valido desde a assinatura do contrato, com isso, a verba já deve estar disponível na segunda quinzena de novembro, garantiu a direção do hospital.

Tendo garantido um novo repasse pelo governo estadual, a diretoria do hospital fez nova proposta aos funcionários. Onde a divida seria paga em três meses, sempre com o vencimento no dia 28, os funcionários ainda receberiam mais R$ 50 de multa pelo descumprimento dos outros tratos. Dessa maneira o servidor irá receber o valor do PATI mensal, mais o PATI atrasado, e mais 50 reais de multa, totalizando o valor de R$ 530,00. A proposta foi votada pelos funcionários e aprovada quase com unanimidade, somente um funcionário votou contra a proposta e favorável a greve.

A diretoria informou que fará uma reunião com o prefeito buscando mais recursos. Vale lembrar que o hospital recebeu do governo do estado um incentivo de 1,5 milhões para uma reforma, “nosso objetivo é fazer com que o hospital se mantenha sozinho que nós não fiquemos reféns de repasse de verbas” – finalizou o administrador do hospital, Marlon Witt hospital.

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