O Consórcio Intermunicipal da Mobilidade Urbana aprovado através das Leis n. 3964/2013 e Lei n. 2389/2013 dos municípios de Mafra e Rio Negro, respectivamente, parece estar longe de ser uma realidade na prática. Isto porque os dois municípios estão caminhando em sentido opostos, e o projeto contém alguns vícios de origem em seu texto, deverá então ser reformulado para apenas depois seguir para a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Segundo informações obtidas pela Gazeta, a Prefeitura de Mafra realizou recentemente uma licitação para estudo das linhas, mas apenas as linhas de Mafra. O intuito do consórcio é gerenciar de modo totalitário o transporte coletivo nas duas cidades e para sua efetivação deverá ter anuência dos dois Estados, estudo técnico detalhado e só então seguirá para ANTT.

O estudo fará um levantamento do número de linhas, as localidades que atendem e ao fim o custo, que chegará ao valor da passagem. Somente após conclusão desta etapa é que haverá nova licitação para contratação da empresa que fará o transporte.

O município de Rio Negro realizou uma reunião, onde foram discutidas as modificações que deverão ocorrer no projeto e reestruturação de detalhes técnicos.

Em Mafra a forma como está sendo operando o transporte coletivo, mesmo se ocorrer licitação, continua com três sistemas, ou seja, linhas de Mafra, de Rio Negro e as Interestaduais.

Se houver alguma irregularidade, a ANTT poderá até negar ao consórcio a administração das linhas.