Vigias de Mafra pedem socorro na Câmara e falam do abandono com a classe

Publicado por Gazeta de Riomafra - 29/08/2014 - 14h57

No dia 19 foi a vez dos vigias, vigilantes e guardas municipais de Mafra reivindicarem seus direitos na Câmara de Vereadores.

Rogério Braz de Silva representando a classe fez uso da tribuna e falou sobre o descaso e situação crítica que os vigias e guardas estão passando. O intuito é que o Legislativo possa intervir em favor da classe para sanar alguns problemas que eles vêm enfrentando. Conforme relato de Rogério, por várias vezes já foram até a Prefeitura, conversaram com alguns secretários, mas até agora nada foi feito. Ele disse que as condições precárias em que trabalham, acabam por comprometer a qualidade do serviço prestado para com o bem público.

Eles reivindicam pagamento de periculosidade para a classe, explicaram que existe um descumprimento de uma Lei Federal já sancionada há dois anos, regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mas não obedecida pelo Executivo de Mafra. Este adicional tem inúmeras justificativas segundo Rogério, entre elas, que os bens públicos têm valor não só histórico, ou do próprio prédio, mas também documental.

Rogério destacou que os vigias possuem cursos de qualificação e sabem dos seus direitos e deveres, entretanto o Executivo não vem ouvindo a classe, e não disponibiliza o material necessário para um bom andamento do trabalho. Inclusive ele citou que durante um dia de trabalho, devido às más condições, não é possível garantir que o patrimônio permaneça protegido.

O vigia citou que a Prefeitura de Mafra insinuou que disponibilizaria bastões para controle de ronda, mas por uma diferença na lei entre vigia e vigilante, que enquanto não foi regularizada, será impossível requerer ronda controlada de perímetro, “como um vigia, às vezes de mais idade, pode fazer ronda de tempo em tempo, duas horas direto em um patrimônio, com uma maquininha na mão, se nem uma lanterna tem”? questionou Rogério.

O representante dos vigias requereu uma fiscalização por parte dos vereadores com relação ao pagamento da periculosidade, já que possuem documentação assinada pela ex-secretária de Educação Solange Takayama, e pelo atual secretário Juliano Munhoz, onde os vigias expressaram todas as suas dificuldades, e na oportunidade pediram algumas informações, todavia até o momento não receberam respostas.

“É terrível ver um vigilante no seu local de trabalho, ser confundido por um ladrão, porque não tem um uniforme digno para trabalhar. A gente reconhece as dificuldades que o município tem passado, mas também reconhecemos que se formos omitindo fatos, pedaços daqui ou dali, uma hora o barco de desmanche. Queremos que o Executivo tenha um olhar mais atento a estas questões”, desabafou Rogério, que fez um comparativo com o município de Rio Negro e disse que lá é primeiro mundo na questão da vigilância. “É difícil entrar num colégio a noite, não ter um ramal telefônico disponível para entrar em contato com alguém, não ter um kit de primeiros socorros, você está sozinho às vezes Natal e Ano Novo, você passa mal e tem que sair correndo na rua, tem celular, mas é particular”, disse este vigia que alega o descumprimento de leis federais, e que sabem dos seus direitos de servidores efetivos.

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6 comentários publicados
  1. andria

    e bom a opiniao publica ficar sabendo como anda a segurança dos nossos patriminios publicos uma lastima isto esta se configurando TRABALHO ESCRAVO na cara da sociedade rio mafrense e eles esperam ainda ganhar a proxima eleiçao

  2. andria

    meu marido e vigia deles eles falaram se ele nao fazer e pra ele pedir a conta que eles contratam qualquer pia pra fazer isso e falaram que nao vao da condiçoes nenhumas e nem adicionais e nem o pagamento de feriados

  3. andria

    o bastao de rondas somente vigilantes formados de empresas privadas podem usar vigias sao como porteiros nao sao guardas

  4. andria

    ja estam forçando os vigias a usarem o batao ponto de rondas e se eles nao fizerem e pra eles pedirem a conta

  5. Pretinho Basico

    Apoiado. É preciso valor profissional em Mafra. Não só para servidor publico, mas todos os trabalhadores. Em qualquer município o salário, condições de trabalho são dignos. E os trabalhadores são valorizados. Cresce Mafra
    E viva nóis…

  6. MAFRA

    NÃO É SÓ VOCÊ MEU AMIGO, TA TUDO ABANDONADO NESTA CIDADE

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