Recém chegada a Mafra juíza fala sobre projetos e metas da 2ª Vara

Publicado por Gazeta de Riomafra - 29/09/2014 - 16h00

A magistrada Liana Bardini Alves vinda de São João Batista em 08 de agosto deste ano, em entrevista concedida à Gazeta falou sobre a movimentação intensa da 2ª vara da Comarca e de seus projetos e metas propostas pelo Conselho Nacional de Justiça e Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

A juíza conta que encontrou a vara com 9.122 processos e neste curto período de tempo já conseguiu despachar 1.142 processos. Ela ressaltou que este é seu jeito de trabalhar, sempre de maneira célere para que assim possa garantir um direito constitucional dos jurisdicionados. A 1.ª Vara é responsável pela Família, Infância, Sucessões e Cíveis e a

2.ª Vara é responsável pela Fazenda Pública, Juizado Especiais e Cíveis.

No último dia 9 a magistrada baixou a portaria n°183/2014 com a meta de identificar e julgar com prioridade absoluta os processos contra a administração pública e improbidade administrativa, a fim de possibilitar o imediato julgamento e posterior arquivamento dos feitos. Isso em cumprimento a meta 18 imposta pelo CNJ.

Como magistrada também tem suas metas pessoais, Liana contou que procura sempre trabalhar dentro do prazo de 90 dias, ou seja, assim que chega, o processo já é despachado e sentenciado neste prazo. 28 é número de ações civis públicas em andamento hoje na 2ª vara, sendo que algumas, e cumprimento à meta, já foram julgadas.

Uma novidade anunciada pela magistrada é o Mutirão de Executivo Fiscal, que deve acontecer em parceria com os procuradores do município e estado. São cobranças de IPTU em atraso que a Prefeitura deve receber e cujos valores devem ser revertidos para o próprio município.

Ela destacou a estrutura de trabalho em Mafra, e disse que um município que tenha Defensoria Pública, Justiça Federal, Vara do Trabalho, Universidade, isso é muito raro no Estado, “vocês são muito privilegiados em ter toda essa equipe trabalhando em prol da população”, ressaltou a magistrada.

Por fim a juíza disse que tem um perfil bem exigente, e dentro dos processos ela trabalha sempre com provas, tendo prova é condenado, não tendo é absolvido.

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