Representantes da Atena fizeram prestação de contas na Casa e vereador apresentou requerimento sobre o assunto
Anete Woehl, presidente da Associação Terapêutica Novo Amanhecer - Atena
A presidente da Associação Terapêutica Novo Amanhecer – Atena, Anete Woehl, e o psicólogo da entidade, Edson Eckel, usaram a tribuna da Câmara na noite da última segunda-feira, 16, para falar sobre o trabalho desenvolvido na instituição e apresentar resultados obtidos com os recursos públicos aplicados. A Atena presta atendimento a usuários de drogas em Mafra e região.
Edson demonstrou aos vereadores alguns números referentes aos atendimentos feitos pela Atena e explicou como funciona a proposta de tratamento aos usuários que são internados na entidade. Um dos dados apresentados, e que chama a atenção, é a idade dos atendimentos sendo mais de 10% deles entre 13 e 18 anos. “A adolescência é normalmente a idade da experimentação e a maioria começa com álcool”, apontou Eckel, lembrando que a sociedade precisa se organizar para combater as drogas antes que o problema ganhe proporções críticas. “Se não nos dermos conta, daqui a pouco Mafra terá uma cracolância”, enfatizou.
Na mesma noite, o vereador Vicente de Paulo Bezerra Saliba (PDT) já havia entrado com um requerimento solicitando à Fundação Milton Campos a vinda para Mafra do seminário “Drogas por quê? Desafios para a educação”, promovido pela entidade em várias cidades. “Sabemos que a prevenção é ainda o melhor a ser feito, principalmente nesse momento em que todo o país sofre e é penalizado com os efeitos do uso de drogas”, disse. Para Saliba é fundamental que seja feito um trabalho de conscientização com toda a população sobre as consequências negativas das drogas.
A solicitação do vereador foi ao encontro das palavras da presidente da Atena, Anete Woehl, ao afirmar que “sem a prevenção pode haver muitas entidades voltadas à recuperação de viciados que mesmo assim a sociedade não conseguirá solucionar o problema”.
Atualmente a Atena trabalha com vagas de hospedagem na comunidade Terapêutica, em Rio Branco II no interior de Mafra, e na Casa de Reinserção Social localizada na BR-116, ao lado do Horto Floresta e do Centro de Serviços da Prefeitura. Fundada em 2002, a instituição possui funcionários e colaboradores voluntários. Para mais informações a entidade possui um site (www.atenamafra.org.br) e está aberta para visitação. O telefone para contato é o (47) 3642-4264.
olá,quem acha que a dependencia quimica não um problema social é porque o problema não chegou ainda na sua casa,ou não quer ter a resposabilidade de lidar com tal sitiação,só lamento que ainda exitam pessoas que por não querer ajudar so atrapalham,acredito que é falta esclarecimento ou não querem saber,…Mas o problema continua não é uma viagen,Acorda BRASIL
Da minha parte, esses caras devem ir se matando aos pouquinhos. Quem os manda usar drogas? Digamos apenas que a partir da criação dos conselhos tutelares e do Estatuto da Criança e do Adolescentes, as crianças e os adolescentes tiveram mais liberdades para fazer o contrario do que os seus pais mandavam e assim, até mesmo manda-los para a cadeia após levarem um corretivo. Ainda sou do tempo que as palmadas eram a melhor forma de educar os filhos (quando necessario). Hoje, eles compram drogas, passam droga e quando são pegos pelas autoridades, são encaminhados para essas ATENAs da vida que consomem o nosso dinheiro tentando recuperar esses carinhas. Permanecem lá por alguns meses, comendo e bebendo as nossas custas, fingindo que ouvem as palestras, fingem que pararam e quando menos se espera, encontra-os outra vez praticando pequenos furtos, até mesmo dentro de casa, ou ainda, servindo como mulas no transporte de drogas em troca de um pouquinho para o seu consumo. Pau neles, isso sim.
Eu analiso a questão do dependente em drogas da seguinte maneira:
Por que o viciado não denuncia de quem compra a droga?
Se não denuncia, como vamos prender os traficantes?
Se não denuncia, deveria ser enquadrado como cumplice do traficante.
Várias entidades são criadas com um único objetivo:
Recuperar o viciado, mas não existem entidades para identificar o traficante e fazer com que a polícia o prenda. Pois sem traficante solto, não existe como a pessoa querer comprar a droga.
Volto a repetir que para combater o tráfico o usuário deve ser responsabilizado até mesmo com prestação de serviço à sociedade caso não colabore com a identificação do traficante.