
O grupo se reuniu na manhã da quarta-feira (12) na sede da Amplalnorte com um representante da concessionária que administra um trecho de 380 km da BR 116, a Autopista Planalto Sul, para conhecer mais a fundo o estudo de viabilidade da duplicação da rodovia, que pode iniciar já em 2016.
Uma conversa que começou dentro das associações, hoje está na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em forma de estudo de viabilidade, para que, em breve, o traçado seja discutido com a comunidade e as obras comecem a ser implementadas visando não só o desenvolvimento nos municípios, mas também pela segurança dos motoristas e pedestres, pela urbanização e mobilidade urbana.
Por conta do movimento, a ANTT instituiu o grupo Paritário de Trabalho (GPT), que seria formado pelas Associações e entidades representativas do transporte, CREA, sociedade civil, empresários, entre outros. O grupo veio dar rosto a uma reivindicação antiga das associações, que vinham lutando por uma oportunidade de expor os problemas acerca de segurança e mobilidade na rodovia BR 116.
Obras podem iniciar no ano que vem
Após a realização de diversas reuniões, foram discutidas as obras, valores, como buscar ajuda, o que seria melhor para cada município e também para o desenvolvimento regional. Durante uma audiência Pública realizada em Lages, com a presença de deputados e da ANTT, foi apresentada através da Autopista, um estudo de necessidade de duplicação onde sua viabilidade foi autorizada para estudo.A ANTT tem 60 dias para retornar com o estudo de viabilidade. Depois disso, se o projeto executivo for aprovado, a concessionária tem que correr com licenciamento, projeto, audiências públicas entre outros trâmites legais. As obras podem ser iniciadas já em 2016, realizando obras em trechos de até 25 km, preferencialmente nos perímetros urbanos.
Como será feita a duplicação
A Autopista já estuda diversas maneiras de viabilizar estas obras, como aumento do prazo de concessão ou aporte do governo. Dentro destes termos já foram avaliados 26 cenários. Agora serão realizadas conversas com os municípios, validados os trevos em desnível, discutidas passarelas, entre outros assuntos. O GPT e os técnicos discutiram as melhores opções para motoristas, pedestres, moradores, empresários e investidores futuros. Depois serão realizadas audiências públicas para que a população participe do processo de duplicação da BR 116.
