Enxurrada causa prejuízos a moradores no bairro Vila Nova

Publicado por Gazeta de Riomafra - 24/12/2010 - 12h27

As fortes chuvas de quarta-feira à noite em Mafra, causaram uma enxurrada que destruir muros, móveis e parte de algumas casas na rua Guilherme Witt

Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e Prefeitura de Mafra, foram acionados na noite de quarta-feira (22), para atendimento a uma ocorrência na rua Guilherme Witt, cerca de duzentos metros da rua Gustavo Adolfo Friedrich.

Três casas foram atingidas pela enxurrada, que chegou a derrubar muros, uma garagem e ocasionar rachaduras em parede e afundamento de piso em uma das residências. Além disso, vários móveis e utensílios, como máquinas de lavar roupa, fogão, geladeira e outros, acabaram atingidos pelas águas, causando não apenas o susto, mas também prejuízos materiais aos moradores.

Bastante nervosos, os atingidos dirigiram-se até a casa do secretário de Desenvolvimento Urbano do município, Milton Antunes, exigindo providências para o reparo dos danos e, em conseqüência, resolução do problema ocasionado, segundo eles, pela falta de tubulação na rua Guilherme Witt, bem como pela inexistência de meio fio na referida via. Além disso, os moradores reclamam que há cerca de três anos a Prefeitura procedeu a abertura de uma rua que liga a Guiherme Witt com a Benemérito Antonio Hable e que a mesma, em declive, não possui qualquer tipo de manilhamento, ocasionando que as águas das chuvas sejam depositadas diretamente na rua que liga o bairro Vila Nova ao Jardim do Moinho.

Na mesma noite, por solicitação da Defesa Civil e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, pedras foram colocadas ao final da rua Estanislau Maieski, de forma evitar que água das chuvas pudessem ocasionar nova enxurrada junto às residências atingidas.

Em contato com o secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano na tarde de ontem, Milton Antunes informou que uma comissão composta por engenheiros vai avaliar o local e, de antemão, já se estuda a substituição das atuais manilhas que têm 40 centímetros de diâmetro, por novas com 60 cm, de forma que possam facilitar o escoamento das águas.

Já a diretora da Defesa Civil no município, Solange Lanski, disse que o Órgão certamente tomará providências, após o recebimento de levantamento efetuado por engenheiros e laudo a ser emitido pela Comissão Permanente de Vistorias. “Não temos o que responder ainda sobre possível culpabilidade do Executivo, quer seja na confecção do asfalto ou na abertura da rua, mas tudo isso será levantado e, certamente, tomaremos as medidas cabíveis”, salienta Solange, enfatizando que pessoalmente irá visitar as famílias atingidas, e garantindo que as mesmas serão auxiliadas, de uma forma ou de outra. Ela lembra que a citada rua Estanislau Maieski até então não havia sido alvo de qualquer registro junto à Defesa Civil do Município, mas tudo será minuciosamente averiguado. “Vamos agir buscando a correção do problema, se ele existir e não tão somente se verifique apenas o excesso de água, e com certeza estaremos prestando todo o apoio a esses moradores; e se comprovado algum erro do Executivo, estaremos tomando as providências”.

Segundo a representante da Defesa Civil, o Órgão também atuará na busca de recursos para auxiliar os moradores atingidos pela enxurrada.

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