Tal iniciativa se deve ao repentino crescimento de casos de violência na nossa cidade, que coloca em alerta os setores representativos da sociedade para a necessidade de debatermos, comunidade e agentes públicos, estratégias de contenção de situações desta natureza e de reforço na segurança pública.

No último dia 30 de setembro, entidades de classe representativas da comunidade mafrense, OAB – Subseção de Mafra, Câmara de Dirigentes Lojistas de Mafra e Rio Negro – CDL, Associação Comercial Industrial de Mafra – ACI, SINCOMAFRA, Rotary Clube de Mafra, Loja Maçônica, Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Mafra, e representantes da Câmara de Vereadores reuniram-se na Sede da 26ª Subseção da OAB, para discutir a Segurança Pública no município de Mafra.

Tal iniciativa se deve ao repentino crescimento de casos de violência na nossa cidade, que coloca em alerta os setores representativos da sociedade para a necessidade de debatermos, comunidade e agentes públicos, estratégias de contenção de situações desta natureza e de reforço na Segurança Pública.

Na ocasião o delegado da Polícia Civil Rafaelo Rossi relatou as condições da Polícia Civil de Mafra e as suas carências, por exemplo, que há somente duas viaturas descaracterizadas disponíveis para investigação, poucos computadores, coletes de segurança e munição, sendo que a ausência de reestruturação dificulta a apuração dos delitos. Ainda, segundo o delegado foram 5.000 boletins de ocorrências na Polícia Civil este ano. Outro ponto importante é que em Papanduva só tem um policial civil, um escrivão e uma delegada, condição que favorece a prática de crimes. Em razão disso muitas vezes policias de Mafra são deslocados para lá. Informou que, no entanto, as investigações não estão paradas. O delegado reforçou a importância da união da comunidade para requerer condições melhores de segurança.

Indagado sobre as prioridades para melhoras as condições da Delegacia local, Rafaelo enumerou: câmeras de segurança para monitoramente nos principais pontos de acesso à cidade; região central; viaturas descaracterizadas; viaturas reforçadas para atender zona rural (estrada de chão); aumento do número de policiais escrivães e agentes; coletes balísticos e munição; além de armas não letais.

O tenente coronel Roberto Augusto da Silva expos as questões atinentes a Polícia Militar, informou ter em operação poucas viaturas. Aduziu que estão adquirindo uma viatura com ajuda do Fundo Municipal, sem nenhum equipamento que está sendo montada e pintada.

O tenente coronel ressaltou que o COPOM unificado está em implementação e será em Mafra ou Canoinhas; estão vinculados ao Comando da 2ª região, com sede em Lages e existe estudo para que este Comando passe para mais próximo, em Canoinhas; e ainda sofremos influência das carências de Rio Negro.

Carlos Schmieguel lembrou do projeto elaborado pelo capitão Marcelo a respeito de câmeras de segurança, que está pronto e para implementação só depende de recursos financeiros e de vontade política.

Fez uso da palavra o secretário Milton Antunes, representante do Executivo, salientou que o Estado teria dito que algumas câmaras de segurança viriam para Mafra e que o município deixou de gestionar frente à promessa que até agora não foi cumprida. Informou, ainda que, dez guardas municipais serão nomeados nos próximos 60 dias para atuar no trânsito liberando alguns policiais militares que fazem este serviço. Outra ideia é substituir policiais militares em prédios públicos para que estes atuem na prevenção ao crime. Relatou que houve uma reunião com a Autopista informando que até o início do ano que vem, desde Curitiba até o Rio Grande do Sul haverá a instalação de câmaras de alta definição ao longo da BR.

Investimento de R$ 1.000.000,00 em iluminação pública para inibir a prática de delitos, nas praças centrais e depois nos bairros.

Celina Vieira assumiu o compromisso de, através da OAB estadual e seu presidente, agendar a visita ao governador do Estado.