Na sessão da última terça feira da Câmara de Vereadores de Rio Negro, menos de uma semana depois da realização de audiência pública com a ANTT e Aupopista, foram iniciadas algumas ações práticas com vistas à mudança de local da praça de pedágio.

Documento elaborado pelo vereador Milton Paizani-PSDB, assinado também por todos os demais edis, foi encaminhado ao presidente do órgão do governo federal, ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, Doutor Bernardo Figueiredo, solicitando estudos urgentes para a edificação de outra praça de pedágio, fora do perímetro urbano de Rio Negro, mais próxima à divisa com o município de Campo do Tenente.

A atual praça de pedágio continuaria em funcionamento até que a nova fosse concluída, depois seria transformada para ser utilizada em outros serviços, como posto de polícia rodoviária ou outra atividade inerente ao Poder Público, até mesmo em convênio com o município, em face da proximidade com o centro da cidade, sugeriram os vereadores no documento.

Para compensar os investimentos da empresa concessionária pela compra de terrenos e edificações, o documento sugere que seja estabelecida pequena ampliação no prazo de concessão, que hoje é de 25 anos.

Justificando o pedido, os vereadores rionegrenses registraram no documento enviado à ANTT, que a edificação da praça de pedágio no município de Rio Negro se deu em local impróprio, na zona urbana, isolando várias comunidades, que para poderem vir ao centro para ir a supermercados, farmácias e bancos, têm que andar alguns metros na rodovia e pagar pedágio.

Além disso, disseram os edis, a praça de pedágio foi construída dentro do Distrito Industrial, estancando o desenvolvimento do setor produtivo no município, totalmente direcionado, no seu plano diretor, para seguir ao longo da BR-116 em direção a Campo do Tenente, aproveitando a infra-estrutural já existente na rodovia.

Cópia do ofício enviado à ANTT foi encaminhado à senadora do Paraná Gleisi Hofmann-PT, por um representante da mesma ter participado de audiência pública da Câmara que definiu pela mobilização para pedir a mudança do local da praça de pedágio, e também por ela pertencer a partido da base de apoio do governo federal, que foi quem autorizou a construção da praça de pedágio no local atual.