O Comitê de Acompanhamento e Controle de Obras Públicas de Santa Catarina, que comanda o Sicop – Sistema Integrado de Controle de Obras Públicas quer ampliar sua área de atuação incluindo mais órgãos no acompanhamento das ações do Estado. Desde o início do ano, o secretário de Estado do Planejamento, Filipe Mello, tem realizado reuniões com representantes de importantes empresas do Estado, como Celesc, Casan e SC Gás, para que elas também incluam suas obras no sistema de acompanhamento disponibilizado na internet.
De acordo com o diretor de Planejamento da SPG, Norton Flores Bopré, as três empresas já deram início ao processo de cadastramento dos contratos das obras de sua competência no Sicop. “Serão mais obras de importante relevância, como as de eletrificação, sanemaento básico e ampliação de rede de gás natural que poderão ser acompanhadas e fiscalizadas pela população através do site do Sicop”, destacou.
Em julho de 2010, o Portal Contas Abertas, que fiscaliza as contas públicas do Brasil, considerou o Sicop, software do Governo do Estado de Santa Catarina, um dos três melhores do país na transparência das informações de obras, juntamente com os sistemas de acompanhamento do Ceará e do Espírito Santo. Pelo portal do Sicop http://www.sicop.sc.gov.br/mapavivo/mapa.jsp?ObrasEmergenciais=&cdOrgaosetor o internauta tem acesso ao Mapa Vivo, um suporte em que se pode acompanhar o andamento das obras nos municípios de Santa Catarina, seus investimentos, o órgão contratante, a empresa contratada e as pendências administrativas.
Segundo o secretário do Planejamento, Filipe Mello, será realizada uma web conferência para capacitação ao sistema Sicop, aos gerentes de infraestrutura e um funcionário efetivo de cada uma das 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional. O objetivo do treinamento é que o Sicop continue sendo devidamente alimentado e assim, evite o travamento das obras que dependem dessa atualização. “Precisamos criar o caminho para que regularmente seja divulgado o status real de cada obra realizada pelo Governo do Estado”, reforçou o secretário Filipe.
O comitê também está elaborando o Programa de Eficiência Energética. O auditor da Fazenda, Jaime Luiz Klein, destaca que o sistema a ser implantado nos órgãos da administração pública do Estado, tem como objetivo a redução de custos de energia elétrica. De acordo com Jaime, é mais viável economizar do que arrecadar. “A cada real arrecadado em 2010, sobraram apenas dois centavos para investimentos. Portanto, cada real economizado equivale a R$ 50 reais arrecadados, por isso a importância de reduzir custos”, completou.

Puxa que bom que vão integrar um sistema integrado. Imagina o que seria se não fosse?