CPI dos estagiários não foi lida em sessão relator diz que não houve irregularidades

Publicado por Gazeta de Riomafra - 16/12/2013 - 15h49

O relatório conclusivo da CPI dos estagiários foi concluído nesta ultima terça feira dia 10. O relator da comissão parlamentar vereador Eder Gielgen, apresentou aos vereadores a conclusão sobre as investigações, o relatório deveria ter sido lido e votado durante a sessão ordinária do último dia 10, porém os vereadores pediram uma prorrogação do prazo para analisar o relatório apresentado, diferente do que foi noticiado na quarta feira por um jornal de Mafra que publicou que os vereadores teriam lido e votado o relatório.

Segundo o vereador Eder Gielgen, a conclusão da CPI das pedreiras, era para ter sido apresentado na sessão de terça, porém a ausência do vereador Belo adiou a votação e leitura do documento. Sobre o fato de o jornal ter publicado a definição do relatório que o mesmo teria sido lida naquela sessão, Eder ficou surpreso com fato e explicou a situação: “um jornalista me procurou pendido um parecer sobre o relatório final da CPI, eu expliquei para ele que tinha terminado, ele pediu para que eu lhe envia-se, e eu enviei, quero deixar claro que antes, enviei para todos os vereadores e não pedi ao jornal que publicasse o resultado e muito menos garanti que o mesmo iria ser lido e votado naquela sessão. Se o jornal tentou adivinhar que iria ser lido a responsabilidade não é minha pela situação que causou†– disse.

Alguns vereadores também ficaram sabendo do resultado final do relatório da CPI pelo jornal e disseram que o relatório só chegou a mão deles pouco antes da sessão.

Sobre o relatório final, o vereador Eder, relator da CPI disse que a comissão não conseguiu identificar nenhuma irregularidade, a principal alegação seria o fato de que o contrato de prestação de serviços n.068/2009 não foi prorrogado pelo poder executivo da gestão passada, no entanto a não renovação não impede que o poder executivo atual a fizesse no mês de janeiro sem violar o principio da legalidade.

O termo aditivo contratual de nenhuma forma veio a causar prejuízos ao erário e sim ao nosso entender foi a melhor forma de solucionar um problema deixado pela gestão anterior que não realizou a renovação contratual sem explicar o motivo pelo qual o fez, ressalto que esta CPI e todas as outras que ainda podem ocorrer e que estão ocorrendo tem como principal finalidade zelar pelo bem público que é de todos, os atos praticados pelo executivo mafrense neste contrato, em todos os momentos visou atender o povo mafrense nos serviços cruciais e a dar uma solução ao pagamento de pessoas que estavam contribuindo com o serviço público. Este foi entendimento do relator.

Nas próximas sessões da Câmara o resultado da CPI dos Estagiários poderá ter desdobramentos, pois informações extraoficiais dão conta que, o resultado poderá ser contestado pelos demais vereadores.

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