No final da tarde da última quarta-feira, 04, o Executivo mafrense recebeu contadores de Mafra e Rio Negro para tratar da reforma do Código Tributário de Mafra. O prefeito abriu a discussão perguntando “o que é mais urgente para reformulação”. Os contadores pediram mais agilidade nos serviços oferecidos pela Prefeitura, como a DEISS – Declaração Eletrônica de Serviço – e na abertura e fechamento de empresas.
O prefeito Roberto Scholze disse que um dos objetivos da atual administração é aumentar as receitas municipais, ampliando a capacidade de investimento da Prefeitura, sem onerar o contribuinte. “As propostas serão medidas importantíssimas para o futuro da cidade, acarretando a desburocratização dos processos administrativos”, explicou.
Trabalho conjunto
Após as deliberações, o Executivo e contadores propuseram a criação de um grupo de trabalho/comissão para elaborar a revisão do Código Tributário Municipal, formada membros do Executivo e da Administração Municipal, comunidade e contadores.
O prefeito agradeceu a todos e disse que iria providenciar a portaria para nomeação dos membros o mais breve possível. “Vale lembrar que devemos ter em mente o bem do município, do contribuinte, do profissional e de todos aqueles que utilizam os serviços oferecidos pela Prefeitura”, finalizou Scholze.
Para nossa reportagem o alcaide disse que é importante formar uma comissão mista para estudar a legislação tributária de forma a desburocratizar o sistema.
Participaram da reunião cinco contabilistas de Riomafra.
Críticas infundadas
Na Sessão da Câmara na última segunda-feira os vereadores Bello e Schelbauer criticaram a matéria de capa da Gazeta de Riomafra do último dia 30 de agosto sobre a questão “levantada” pelos próprios contabilistas em relação a tributos e multas e em palavra nenhuma a Gazeta se reportou ou “deu a entender” que sobre o Projeto do Executivo de nº 73 (retirado) os vereadores estariam apoiando a alta nos valores de multas. “A matéria diz sim que os contabilistas procuraram os vereadores para discutir e procurar solução para o assunto”.
De bom alvitre lembrar, também, que mesmo que haja erro de algum contador, as multas são emitidas em nome da empresa, que é obrigada a pagar ou ao menos discutir a questão.
A Gazeta de Riomafra procurou contadores que estiveram na reunião citada e, assim como o áudio gravado pela então repórter, os mesmos disseram que a matéria discorreu a verdade do que foi discutido e debatido em tal encontro.
Destaque-se, também, que em momento algum o jornal criticou o Executivo ou o Legislativo, somente relatou a reclamação dos contadores/contabilistas e a imagem de um jornal com mais de três décadas de credibilidade não pode ser “arranhada” pelos vereadores que não souberam interpretar a reportagem, ao contrário dos demais.