Na quinta-feira (13), os servidores da Fundação do Meio Ambiente de SC (Fatma) entraram em greve por tempo indeterminado, em todo o Estado.
A decisão foi tomada em Assembleia Geral dos servidores no último dia 7, com intuito de cobrar do governador Raimundo Colombo o cumprimento da lei da data-base (15695/2011) por meio da reposição das perdas salariais acumuladas por conta da inflação nos anos de 2012 e 2013; a extensão do incentivo chamado pró-eficiência – concedido apenas aos servidores das Secretarias de Administração, Fazenda e do IPREV – e também para exigir melhores condições de trabalho, melhor estrutura da Fundação e uma política séria para o meio ambiente no Estado.
De acordo com os servidores, no órgão não há nem uma gerência responsável sobre áreas contaminadas, o que hoje é um requisito para a política ambiental no país.
Segundo dados repassados, a Fatma enfrenta hoje uma situação de sucateamento, sendo incapaz de manter seus quadros a despeito dos concursos realizados em 2008 e 2012. Mais de 70% dos servidores empossados por meio destes concursos públicos já solicitaram exoneração devido aos baixos níveis salariais e à política praticada pelo governo do Estado, que não concede direitos básicos, tais como a progressão de carreira ou a reposição das perdas inflacionárias.
A categoria sofre com 11 anos de perdas remuneratórias constantes, sem que haja qualquer ação compensatória por parte do Governo, e trabalha com uma razão de aproximadamente 900 processos por servidor no licenciamento, além da escassez de pessoal na Fiscalização e Unidades de Conservação.

Infelizmente a maioria dos orgãos públicos estão assim, sucateados, com falta de mão de obra e salários defasados. Ao menos vemos o Estado de SC abrir concurso público para a Fatma, coisa que não ocorre no PR….O IAP é um cabide de emprego, há anos não se tem concurso público.