Uma noite de muita emoção e informação. Assim pode ser definida a ação da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Rio Negro e Mafra, realizada na última quarta-feira, 8 de outubro, com apoio de entidades parceiras, dentro da programação alusiva ao Outubro Rosa, mês em que o mundo discute a importância da prevenção e combate ao câncer de mama e de colo de útero.
O grande momento esperado da noite foi a palestra do médico José Clemente Linhares, oncologista do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba e especialista em ginecologia e mama.
Na abertura do evento, alguns depoimentos de mulheres que estão lutando contra a doença e de outras que já estão curadas emocionou a plateia cor de rosa. Elas entraram ao som da música “Esperançaâ€, cantada por Andrei Rodrigo Nemesio Ferreira e Tiago Weber, num momento de comoção entre os presentes.
A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Rio Negro e Mafra, Luciane Maria Machado Lorenzi, destacou que a RFCC é solidária ao movimento Outubro Rosa pela nobreza da causa. “Trabalhamos no dia a dia com os pacientes oncológicos e sabemos que os Ãndices de câncer somente aumentamâ€, declarou. Ela citou dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA de que para o ano de 2014 a estimativa é de 57.120 novos casos de câncer de mama.
Luciane fez um pedido aos presentes para que reflitam sobre a saúde e a proposta do Outubro Rosa, que é dar visibilidade à s iniciativas de enfrentamento do câncer de mama. “Precisamos promover a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce como forma de ampliar as chances de cura para a doençaâ€, declarou. Ela agradeceu a todas as entidades, clubes de serviços, poder público e voluntários, pelo apoio e participação na campanha.
Palestra
A palestra do Dr. José Clemente Linhares foi marcada por informações sobre os avanços da ciência no diagnóstico precoce, sobre as formas de tratamento e a importância da prevenção.  Destacou que o medo é uma das dificuldades encontradas para contornar a doença e, bem como ressaltou a necessidade de se começar a fazer as mamografias a partir dos 35 anos (mamografia de base) e de repeti-la anualmente depois dos 40 anos. “Queremos fazer com que as mulheres comecem um tratamento com a doença em um estágio bem inicial, quando é mais fácil o tratamento e a possibilidade de cura é muito maiorâ€, declarou e salientou que “não é preciso ter medo de fazer examesâ€. O oncologista afirmou ainda que é importante ter campanhas permanentes sobre a prevenção e que os serviços públicos de saúde devem oferecer oportunidades de exames de mamografia.
3ª Caminhada
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Rio Negro e Mafra programou para o dia 1º de novembro, às 8h30min, a 3ª caminhada “Outubro Rosa†pelas ruas das duas cidades. Ela sairá da Praça João Pessoa, em Rio Negro e seguirá até a Praça Guilherme Abry (praça dos bancos), em Mafra. Todos estão convidados.