É a quarta semana consecutiva que o Município, principalmente bairros como Restinga e Vila Nova, são penalizados pela falta de água. População está ficando revoltada e, desta vez a justificativa é de que há consumo excessivo do líquido todo final de ano. A pergunta do povo é o por que a Estatal não se prepara para estes casos. “Não é um favor que a Casan nos faz oportunizando a água, é um direito nosso, porque pagamos por este líquido”, disse um morador do bairro Vila Nova.

Um dos motivos alegados pela Estatal – que está com problemas no abastecimento desde a última sexta-feira, seria um vazamento ocorrido no KM 09 na BR 280, mas de acordo com Gerson Fortuna, que está respondendo pela agência de Mafra enquanto perduram as férias do gerente local, “isso é normal todos os anos quando chega o verão, as pessoas utilizam mais água e o abastecimento fica comprometido”.

De acordo com ele – conforme prometido pelo presidente da Casan, Dalírio Beber, técnicos de Florianópolis estão no Município desde a manhã de ontem e estão providenciando a troca de uma bomba junto a Estação que fica ao lado do Corpo de Bombeiros de Mafra e vão analisar o que pode ser executado em Mafra, para amenizar o problema.

Indagado sobre a existência de uma bomba reserva, Fortuna disse que ela existe mas tem menos potência que a normalmente utilizada, o que ocasiona maior demora no abastecimento e, com a demanda de calor e uso excessivo de água, os problemas se agravam.

Gerson acredita que problemas no abastecimento de água no Município devem persistir até janeiro, apontando que nessa época do ano a população de Mafra aumenta com a vinda de pessoas visitar parentes nas festas de Natal e Ano Novo. “Eu peço a compreensão e a colaboração de todos no sentido de economizar água, até porque estes consertos levam certo tempo”, discorreu.

O presidente da Estatal, Dalírio Beber, procurado por telefone através de nossa reportagem, não foi localizado.