A Associação Lar dos Velhinhos de Mafra, São Francisco de Assis tem sido alvo de constantes assaltos nos últimos meses. Foram três invasões nos últimos dois meses, a segunda e a terceira com diferença de uma semana.
Em entrevista feita com o presidente da instituição, Alexandre Miguel, ele destacou que a segurança no local foi reforçada, com colocação de grades das janelas, portas de ferro e alarme monitorado.
A direção da instituição procurou o Ministério Público na tarde desta segunda-feira (21) em virtude destes acontecimentos, e ainda no sentido de uma orientação informal sobre o recebimento de voluntários vindos principalmente do Creas – Centro de Referência Especializado em Assistência Social, para prestar serviços no Lar.
Alexandre explicou que são menores infratores, dos quais não se sabe o motivo pelo qual está passando por este período de ressocialização, pode ser por envolvimento com drogas, tráfico, roubo, o que acaba por colocar em risco a segurança do local.
A Promotoria sugeriu um contato com representantes do Creas, para que haja maior rigor no direcionamento destes menores que praticam serviço voluntário no Lar.
O prejuízo do Lar dos Velhinhos foi grande, além de financeiro, pois no primeiro assalto foram subtraídos R$ 10 mil, bens materiais e alimentos também foram furtados.
Os assaltantes levaram cerca de 130 Kg de carne, mais uma grande quantia de trigo, café e açúcar, levaram ainda um computador, impressora, uma motosserra, roçadeira e ferramentas. O computador foi recuperado, uma pessoa encontrou no mato e devolveu.
Com relação a estes produtos furtados, o presidente da instituição alertou a população para que tenha cuidado e cautela com esses produtos furtados e que estão sendo comercializados, “não comprem produtos no mercado negro”, disse Alexandre.
Alexandre Miguel falou que a prioridade era de investir em algumas exigências feitas pela Vigilância Sanitária, mas no momento terão que ser proteladas, já que o investimento foi feito em segurança.
Cá entre nós, para levar 130 Kg de carne, mais uma grande quantia de trigo, café e açúcar, levaram ainda um computador, impressora, uma motosserra, roçadeira e ferramentas, precisa de um veículo até que meio grande. E é impossivel alguem trafegar com uma carga dessas nas costa sem ser notado por alguém, mesmo que seja à noite. Tá parecendo a “estória” de que sumiram tantos quilos de carne do freezer do centro de serviços da Prefeitura de Mafra, destinados à alimentação dos servidores que faziam seus trabalhos no interior, há cerca de 12 anos atrás. Certamente alguém fez um big churrasco e quer pôr a culpa em um outro alguém. Nunca apareceram culpados, mesmo com a abertura de sindicância. Precisa a Promotoria e principalmente o povo mafrense abrir os olhos. E viva nóis…