A discussão começou após três reportagens publicadas pela Gazeta de Riomafra.
Vereador mais votado nessas eleições e estando em exercício na Presidência da Câmara, Vicente Saliba prestou entrevista exclusiva à Gazeta, destacando que o terreno onde está edificada a antiga Casa da Cultura – tombada pelo Patrimônio Histórico, possui área de 929 m² e o assunto deve ser levado à discussão entre todos os edis, inclusive os recém eleitos, além de análise por parte dos engenheiros.
Com relação a não ser possível fazer alterações no prédio tombado mas sim apenas restaurações, como o pré-projeto do Legislativo é de edificar um prédio com dois pavimentos, a Gazeta sugeriu que este seja construído aos fundos da outra construção, que poderia ser utilizada para implantação de um Museu, com isso incitando a população a ficar mais perto do Poder Legislativo, o então presidente disse achar a ideia viável. “Respondo por mim mas acho que todos os vereadores devem ser ouvidos”, enfatizou.
Saliba indagou, porém, o motivo de a Prefeitura ter deixado de utilizar o imóvel, onde funcionava o Centro de Reabilitação e hoje paga um alto valor em locação de outras salas na rua Marechal Floriano Peixoto.
Ele destacou, ainda, que conforme dito pelo assessor Jurídico da Casa, mesmo recebendo o imóvel por doação, recursos para a construção de uma sede aos fundos da casa lá edificada, podem ser guardados em uma conta específica, sem serem devolvidos à Municipalidade.
