As constantes quedas na energia elétrica e os conhecidos “apagões” têm prejudicado muito os agricultores de Rio Negro e Mafra. Já foram vários os prejuízos relatados e perdas significativas, principalmente nas lavouras de fumo, nas granjas e produção de leite.

Segundo informações repassadas à reportagem da Gazeta, em Rio Negro a falta de fornecimento chegou a 10 horas, até que a empresa prestasse atendimento e resolvesse o problema. Neste período houve casos de perdas de mais de 500 frangos e apodrecimento de fumo nas estufas, conforme relato de produtores.

Em Rio Negro um vereador informou que as Audiências Públicas já não dão mais resultado neste caso, e por isso vai pedir um estudo jurídico nos próximos dias.

No Planalto Norte de Santa Catarina, uma das três áreas mais atingidas do Estado, produtores relataram perdas de até 900 kg de fumo em apenas um caso, num período em que as estufas ficaram até 24 horas sem fornecimento de energia.

Em Mafra os produtores rurais têm investido pesado em tecnologia em suas lavouras, substituindo até a mão de obra do homem, porém não pode usufruir de tal tecnologia, devido às quedas de energia. Regiões centrais também sofrem com as quedas, no bairro Jardim América no último sábado, casas ficaram até seis horas sem energia elétrica.

Para os produtores há falta de investimentos por parte da Celesc, já que o sistema revela fragilidades. Já a Celesc justifica o crescimento do agronegócio na região.

Duas novas subestações devem ser construídas até os meses de agosto e setembro, uma na cidade de Canoinhas e outra em Papanduva, e prometem resolver definitivamente o grave problema de quedas de energia no Planalto Norte.