Barracão terá espaço destinado para coleta seletiva de resÃduos de eletrodomésticos e computadores
Nem todo mundo sabe que lixo eletrônico não deve ser jogado junto com o lixo comum, cujo destino são os lixões e aterros sanitários. Em Mafra, a Associação Ecológica de Catadores de ResÃduos Sólidos Recicláveis – RECIVIDA – passará, a partir da primeira quinzena de fevereiro, a contar em sua sede com um espaço destinado à coleta de resÃduos eletrônicos como Tvs, monitores, rádios, fornos de microondas, geladeiras, entre outros aparelhos elétro-eletrônicos. A coleta deste material ficará a cargo de Luiz Antonio Lopes, um dos mais novos associados à Recivida. Luiz também faz parte do CadÚnico da Secretaria do Bolsa FamÃlia e já trabalhava com este tipo de reciclagem. “Recolhemos os equipamentos, fazemos a desmontagem e separação dos componentes e aà damos a destinação corretaâ€, explicou. Ele lembra ainda que “baterias de celular, pilhas e lâmpadas não são considerados lixo eletrônicoâ€.

Secretário Ivan Dutra com associados da Recivida
Economia solidária
O Secretário do Bolsa FamÃlia, Ivan Dutra, ressalta a importância da ação, propondo as seguintes questões: “Quem não tem um computador sucateado, antigo sem utilizar em casa? Ou uma TV?â€. Para ele, o simples descarte dos equipamentos eletrônicos tecnicamente obsoletos representa um desperdÃcio enorme de recursos. “Considerando o movimento da Economia Solidária que o municÃpio está procurando desenvolver através da nossa Secretaria, abre-se mais uma oportunidade para a Recivida organizar, receber e agregar renda ao seu negócio de reciclagem, bem como para o Sr. Luiz Antonio Lopes que já trabalha com esses materiais. Assim, com o nosso apoio, poderá ter seu espaço de forma organizada no municÃpio de Mafraâ€, declarou o Secretário.
Parceria
Através do programa de estruturação de um centro de triagem, armazenamento, limpeza e separação dos resÃduos a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pretende continuar estimulando ações como esta que visam oferecer infraestrutura para que a coleta seletiva seja uma realidade frequente no municÃpio. A diretora de meio-ambiente, Nádia Weiz, falou da importância de um centro de triagem de resÃduo eletrônico. “O lixo eletrônico é um resÃduo que até agora não tinha destino certo. Com a vigência da Lei nº 12.305, de 2 agosto de 2010 (que institui a PolÃtica Nacional de ResÃduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências) esse trabalho vai ser bem importante para todos nós e para o meio-ambente.â€
A Secretaria do Bolsa FamÃlia auxilia também a Recivida, orientando os associados e quem pretende fazer parte da associação. A coordenadora de projetos da secretaria, Ariana Chagas, diz como fazer parte da associação. “O interessado em se associar, deverá procurar a Secretária do Programa Bolsa FamÃlia e realizar sua inscrição no CadÚnico, pois além de fazer parte da Recivida, trabalhar como catador e reciclador, o munÃcipe ainda poderá averiguar a possibilidade de ter direito ao benefÃcio do Bolsa FamÃliaâ€. Ela completa ainda lembrando que “o associado não precisa necessariamente ser beneficiário do programa, mas se for, contará com mais esta possibilidade de transferência de renda proposta pelo Governo Federalâ€. Para Ariana, orientar a instalação deste espaço para coleta de resÃduo eletrônico faz parte da proposta de fomento à Economia Solidária, desenvolvida pela Secretaria.
Coleta
O munÃcipe que tiver lixo eletrônico para descarte poderá levá-lo diretamente à sede da Recivida, que fica na Rua do Portão, nº 205 ou entrar em contato com o associado Luiz Antonio Lopes pelo telefone 9938-7569 que irá recolher o material.
Mais equipamentos
Na manhã da última terça-feira, 18, foi feita a entrega oficial de 10 carrinhos para coleta à Recivida. Estes carrinhos são pintados na cor verde e possuem ainda dois espelhos retrovisores e campainha. Em dezembro também foram entregues uma prensa hidráulica e duas mesas de triagem. Estes equipamentos adquiridos fazem parte do programa de estruturação de um centro de triagem, armazenamento, limpeza e separação dos resÃduos que contempla ainda, balança e equipamentos de proteção individual (EPI). Os equipamentos estão sendo adquiridos com recursos provindos do termo de Ajuste de Conduta da Rigesa, no valor de R$ 35.370,00.

Muito bom ver iniciativas assim, mas uma pergunta, o que vão fazer com os monitores que tem custo para serem reciclados?
Ótima iniciativa. Tenho uma caixa cheia para entregar, entre monitor, teclados, impressora, caixas de som etc.
Vou separ e levar. Ã’timo mesmo, parabens.