O secretário da Segurança Pública, promotor de Justiça César Augusto Grubba, reuniu-se na terça (10) com o Comando da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada e deu início as tratativas para a execução de ações conjuntas e integradas, entre Secretaria da Segurança Pública e Exército Brasileiro, com o objetivo de ampliar e fortalecer trabalhos de fiscalização direcionadas às empresas credenciadas em Santa Catarina para uso e armazenamento de artefatos explosivos.
De acordo com Grubba, a rede de inteligência dos órgãos da Segurança Pública já detectou que os explosivos usados nos caixas eletrônicos são, em sua maioria, produto de roubos e furtos ocorridos nos paióis e armazéns de empresas credenciadas nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Por esta razão uma das medidas definidas foi a composição de um grupo especial de trabalho para combate determinado a específico a este tipo de ocorrência, articulando elementos de inteligência e estratégias integradas no campo da investigação e repressão policial. “Este grupo terá a missão de concentrar as informações sobre roubo e furtos de explosivos, e a partir daí iniciar um trabalho de investigação para tentar esclarecer estes crimes”, disse o secretário.
Dentre as medidas analisadas também foi discutido a possibilidade de criação de uma força-tarefa de fiscalização, integrada por efetivos da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Exército Brasileiro e Receita Estadual, cada qual em sua área de atribuição, para a execução de uma ação coordenada de inspeção às empresas credenciadas pelo Exército Brasileiro que atuam em Santa Catarina. “Queremos salvaguardar o cumprimento das exigências legais relativas a normas de segurança e proteção para armazenagem de explosivos”, concluiu o secretário.
Participaram da reunião o coronel Pedro Osvaldo Andrade Carolo, chefe do Estado Maior da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada e representante do general de Brigada Décio Santos Brasil, comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada; comandante Geral da Polícia, coronel PM Nazareno Marcineiro; delegado Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro.
