E lá vai a Câmara julgar novamente o vereador Werka, desta vez por suposta improbidade praticada. Mas esse é outro assunto.

Depois do pedido de renúncia das vereadoras Márcia e Marise, por motivos pessoais, houve novo sorteio para eleger os novos membros da comissão processante.

Como o vereador Nader se manteve na comissão, novamente como presidente, os novos “sortudos” foram o vereador Joãozinho e o vereador Vicente Saliba.

Assim como Nader, Joãozinho fez parte da Comissão Processante anterior movida pelo vereador Abel contra Werka.

Nader é o presidente, João o vogal e Saliba o relator.

Após o sorteio, durante a sessão, foram levantadas questões referentes ao suposto impedimento do vereador Saliba por este também ser candidato a deputado assim como Werka.

O assessor jurídico da Casa entendeu haver impedimento em vista da candidatura.

Nesse ponto o vereador Nader foi mais feliz em suas colocações.

Comparou o processo de impeachment a um processo judicial, dizendo que quem deve ser considerado impedido é aquele que tem amizade íntima, inimizade, parentesco ou interesse no processo. Sendo que o vereador Saliba não se enquadra em nenhuma das situações, é este apto a compor a comissão, dizendo ainda que os vereadores não devem se furtar a tais situações e que acredita na boa índole dos membros da comissão bem como dos vereadores.

Uma colocação coerente, pois esta é uma das atribuições dos vereadores, e isto está previsto no próprio decreto lei que regulamente o processo que está em curso.

Porém as opiniões do vereador do PSDB variam ao sabor do vento, visto que votou pela cassação de Werka, depois votou nele para presidente do legislativo; brigou com o prefeito e hoje é seu fiel escudeiro. Não nos surpreendamos se logo elogiar Nader.