Até dá pra entender que a população se influencie com o sensacionalismo barato promovido por este mesmo vereador e seu “staff” contando várias vezes a mesma história para tentar transforma-la em verdade. Mas o fato é que conforme já dito o cidadão transportado em tese, irregularmente com carro da Câmara tem veículo próprio e bem mais novo do que muitos por aí. O carro é modelo 2011. Então o acusado não salvou vida nenhuma, pois pelo que se sabe quando os pais chegaram em Florianópolis a criança já tinha sido internada. Mas isso tudo cabe à comissão apurar. E aos vereadores cabe julgar, com a razão e não com o coração.

O que não se consegue entender até agora é que mesmo com a situação de enchente naquele momento, é praticamente impossível que o executivo não dispôs de um veículo sequer, naquele momento para salvar a vida de uma criança, tendo que recorrer ao carro da Câmara. Então, não tinha carro mesmo ou tem “boi na linha” nesta história toda? Detalhe: para quem não sabe, a frota do executivo é muito grande, supera inclusive cidades da região de igual e maior porte. Outro detalhe: cadê os veículos de outros institutos do município ligados a Prefeitura como: PLASSMA, IPMM, CRAS, CREAS, Ação Social, Conselho Tutelar e também o estado, representando pela SDR?

Impossível não se lembrar destas instituições, num momento como este, onde estava em risco a vida de uma criança especial. E cadê os dois carros que o legislativo doou a Prefeitura naquele momento? Será que ficaram com medo de colocar os pais da criança dentro do Línea, rumo a Florianópolis?