Eventos de ciclismo, de skate, reunião pública de jovens e a “arte do rap” são alvos, ainda, de retaliação e até mesmo repúdio de grande parte da sociedade que vê esse tipo de movimento como vandalismo, “antro de drogadição e de violência”, sem verificar que como esporte ou demonstração de cultura, são maneiras encontradas por grande maioria dos praticantes para mudar seus próprios conceitos e, no caso do “rap”, uma maneira de vivenciar e divulgar a arte e a própria cultura em favor de um mundo mais humano e voltado, inclusive, para os valores da família.
Com o objetivo de demonstrar que o “rap” é a própria expressão da cultura e da arte, do incentivo ao desenvolvimento de habilidades mentais e de consciência em busca de uma sociedade melhor, que o jovem Gilson Ribeiro, hoje com 19 anos, teve a iniciativa de ‘formalizar’ a “Roda de Rima Riomafra”.
“A Roda de Rima veio para mostrar que o rap não é coisa de bandido ou maloqueiro e que tem toda uma cultura por traz dessa iniciativa, até porque através da música podemos levar à sociedade as melhores mensagens”, afirma o jovem, afirmando que vislumbrou o movimento rap em riomafra para ajudar pessoas que estão se consumindo
Com as drogas “porque através da música é possível e mais fácil se chegar a um bom resultado. Nosso ‘rap’ é um ‘rap’ consciente e vimos inclusive nos apresentando em escolas de Riomafra, levando nossa mensagem”, destaca Gilson.
Ele lembra que o grupo/movimento leva o nome “Roda de Rima” como em outras cidades e que ainda não estão registrados oficialmente. “O importante é que a Roda é feita para quem gosta de arte e busca um canto na cidade para curtir a mesma através da música”. O grupo, aliás, se apresenta todos os finais de semana na Praça João Pessoa e a cada encontro mais e mais pessoas se aproximam muitas por curiosidade e que acabam retornando em outras ocasiões.
Até o momento são seis os “MC’s” que estão participando das Rodas e a cada encontro novas mensagens são apresentadas. Gilson Ribeiro, por exemplo, tão logo se definiu por campanha da ACI e voluntários da sociedade em prol do Hospital Bom Jesus, chegou a compor um rap em favor da campanha, divulgado através das redes sociais.
Indagado sobre estar ou não ganhando dinheiro ao divulgar o rap Gilson afirma que não. “Eu faço isso porque amo música, me sinto bem com a poesia e muita coisa aconteceu nos meus 19 anos de vida e foi a arte a principal aliada para mudar minha vida e meu destino”, garante, repetindo que o rap o ajudou muito, orgulhoso por possuir em vídeo depoimento de professoras das escolas onde já se apresentou, incentivando a continuidade do seu trabalho.
Gilson Ribeiro disse se sentir muito feliz com a iniciativa da Gazeta em divulgar o movimento. “A gente tem muita dificuldade com o rap por causa do preconceito da maioria das pessoas e a divulgação de vocês certamente irá fortalecer nosso movimento e muito mais gente irá receber nossas mensagens”, enfatizou.
Procurado o presidente da Câmara de Vereadores de Rio Negro, Rodrigo Gondro, afirmou ter gostado da ideia e das apresentações do movimento rap em Rio Negro e garantiu que irá buscar meios para maior incentivo e valorização dos jovens, já tendo inclusive solicitado ao departamento jurídico informações sobre como “oficializar” o grupo.
Hoje é dia de rap na Praça
Com início às 16h acontece hoje na Praça João Pessoa, a “I Batalha de Mc’s da Roda de Rima”.
Serão duas horas de treinamento dos cantores e, então, iniciam-se as ‘batalhas’ com cada um apresentando suas mensagens sobre os mais diversos assuntos. “Será uma tarde e início de noite muito boa e queremos o maior número de pessoas possível assistindo o que podemos chamar de show, sem apologia e sem violência é o rap com a mão na consciência”, conclui Gilson Ribeiro.




Obrigadooo pela Materia fico muito
boua as pessoas tão respeitando
bem mais nosso trabalho ainda
nao conseguimos patrocinio
nada mais foi bem mais gente
esse Sabdo Obrigado mesmo
sem Plavras Agradecido
Melhor nem comentar…
Verdade.
Bela iniciativa. Parabens aos rapazes. É sempre bom ver coisas boas acontecendo entre esses jovens entre 15 a 20 anos, que sempre foram o alvo dos traficantes. Melhor combate é pela música.