Comissão Processante não vai encaminhar denúncias contra vereador Bello

Publicado por Gazeta de Riomafra - 01/04/2014 - 10h43

Por dois votos a um a Comissão Processante de Impeachment decidiu no último dia 24, revogar a decisão que consta em ata e foi lida na sessão do dia 18 de março, e não encaminhar as denúncias feitas pelas testemunhas de defesa do vereador Hebert Werka a OAB/SC, o Ministério Público de Santa Catarina e para a Justiça Eleitoral. Apenas o vereador presidente da Comissão, Luis Alfredo Nader foi favorável ao envio das denúncias, os vereadores João Acir Petters Padilha e Marise Valério B. de Oliveira foram contrários ao envio.

Por dois votos a um a Comissão decidiu não encaminhar as denúncias. Votou favorável ao envio apenas o vereador Nader.

No entendimento da Comissão, os fatos apontados não dizem respeito ao processo o qual a Comissão tinha dever de conduzir e apresentar relatório final.

Em entrevista feita ao presidente da Comissão, vereador Luis Alfredo Nader, ele conta que foi voto vencido, que em sua opinião os documentos deveriam sim ser encaminhados aos órgãos competentes, para que a Comissão não incorresse em omissão.

Quanto à leitura dos depoimentos na sessão de julgamento do vereador Werka, questionamento feito pelo vereador Bello na sessão desta terça-feira, 25 de março, foi destacado pelo vereador Nader o inciso V do artigo 5º do Decreto Lei 201/67 que determina que seja feita a leitura das peças requeridas na Sessão de Julgamento: “Na sessão de julgamento, serão lidas as peças requeridas por qualquer dos vereadores e pelos denunciados…”.  Sendo assim estes depoimentos fazem parte do processo.

Vale lembrar que toda a documentação referente às denúncias está na Câmara de Vereadores, desta forma o vereador Werka, se julgar necessário, poderá encaminhar tais documentos à Justiça e OAB/SC.

A Comissão Processante decidiu que a Comissão de Ética da Câmara de Mafra fosse oficiada, com cópia do áudio onde consta ofensa feita pelo vereador Bello em relação ao vereador Werka, isso por se tratar de matéria interna corporis.

Entenda o caso

Na sessão do dia 18 de março deste ano, sessão esta onde foi julgado processo de impeachment contra o vereador Werka, como parte de documentação lida em plenário, foi lido trechos dos depoimentos tomados pelo advogado de defesa de Werka, Sérgio Luiz Severino, que inquiriu testemunhas que fizeram revelações importante sobre fatos que ocorreram durante a última campanha eleitoral do vereador Abel Bicheski.

Testemunhas fizeram revelações importante sobre fatos que ocorreram durante a última campanha eleitoral do vereador Abel Bicheski.

No depoimento de Cidene de Barros foi dito pela testemunha que, trabalhou em uma das campanhas do vereador Bello em 2008, disse que nesta última campanha, em 2012 o vereador Bello teria se passado por advogado para alguns eleitores.

Outro testemunho foi de Adriana Aparecida de Lorena, onde disse que trabalhou na campanha do vereador Bello. Adriana afirmou que viu algumas vezes Ariane Ruiz Paloma como mulher, esposa de Bello, que aos finais de semana vinha de São Bento do Sul e fazia almoço para os cabos eleitorais de Bello. Falou que Ariane é protética ou dentista, não tinha certeza, mas que Bello oferecia próteses, dentaduras em troca de voto, inclusive tendo prometido a seu pai, que até hoje não recebeu.

Adriana disse que Bello se apresentava como advogado que trabalhava na Polícia e pegava casos considerados como perdidos, e prometia que ganharia, tendo, inclusive aposentado um rapaz no interior do município.

- Publicidade -
01 comentário publicado
  1. Pretinho Basico

    E tudo acaba em pizza. Porque estas cobras não servem pizzas ao povo?
    Acorda Mafra, voce ainda será um poço de felicidades. E viva nós…

ENVIE UM COMENTÁRIO

IMPORTANTE: O Click Riomafra não se responsabiliza pelo conteúdo, opiniões e comentários publicados pelos seus usuários. Todos os comentários que estão de acordo com a política de privacidade do site são publicados após uma moderação.