
O delegado regional da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Luciano Crisafulli Rodrigues, esteve novamente na Câmara e falou aos vereadores e comunidade presente, sobre o “Trevo da Dirmave”.
Ressaltou que desde o início o fechamento do trevo se deu por uma excepcionalidade, algo que fugiu do cotidiano, que são as obras em duas pontes próximas ao local, e que gera, por algum tempo, acréscimo de caminhões e automóveis na rodovia.
Em sua fala frisou que “basta que haja um acidente para que uma família tenha prejuízo”, entre outros aspectos de segurança que foram levados em consideração.
Citou uma reunião feita entre a PRF, Autopista, Prefeituras de Mafra e Rio Negro, e lembrou que houve um comprometimento da Prefeitura de Mafra em fazer os melhoramentos nas ruas nos arredores do trevo.
Foi enfático ao dizer que o trevo será reaberto, assim que a obra nas duas pontes for concluída, cerca de dois meses, após isso disse que será feita uma avaliação técnica no local, para verificar se deve continuar aberto ou se deve ser fechado definitivamente. Falou que esta comissão terá membro do Executivo e Legislativo, disse ainda que respeita as opiniões adversas e que a Polícia Rodoviária Federal jamais estará fechada para receber reivindicações.
Por fim reafirmou que o trevo foi fechado por questões de segurança e que será reaberto após obra nas pontes, “estamos salvaguardando vidas”, finalizou Crisafulli.
Durante a reunião o vereador Werka indagou sobre a possibilidade de vir a se pensar em um ‘elevado’ sobre a BR, sendo informado da dificuldade para tal, haja vista haver uma passagem subterrânea, a ‘trincheira’.
Já o vereador Schelbauer citou que continuam acidentes no trânsito com tombamentos de caminhões até por o local ser irregular, enaltecendo que estes acidentes ocorrem mesmo com o trevo fechado, falou de atropelamentos nas proximidades da empresa Valfértil e chegou a pedir para que o delegado da Polícia Rodoviária Federal citasse quais foram os danos cometidos pelos manifestantes no dia em que estiveram no trevo, apresentando ao final, um abaixo-assinado com 400 solicitações de reabertura do referido.
Com relação ao agente público, o inspetor Crisafulli fez questão de deixar um questionamento, afirmando que este é responsável pelos seus atos. “Temos que pensar se o agente público é apenas a polícia mas também os representantes da comunidade”, enfatizou, citando também ter que se pensar sobre uma movimentação popular para impedir uma prisão em flagrante, se seria correta ou não.
Ao final o inspetor disse que não viveu 19 anos de polícia apenas com fechamento de trevos, lembrando que juntou muitos corpos, auxiliou muitas mães e tem por conduta a imparcialidade, sem querer agradar a todos. “Vou continuar dedicando minha vida a salvar outras vidas”, concluiu, se dizendo recebedor de peito aberto do abaixo-assinado.

Policiais Rodoviários Federais e o Corpo de Bombeiros de Mafra prestaram atendimento nessa semana a atropelamento ocorrido na BR 116 no conhecido como “trevo do 111”.
Uma mulher com 48 anos de idade tentou atravessar a via e acabou sendo colhida pelo caminhão Ford/Cargo placas MKW 7896 de Mafra, conduzido por um rapaz de 24 anos.
Com sinais alterados, suspeita de traumatismo craniano e escoriações em ambas as pernas a mulher recebeu os primeiros socorros e foi encaminhada ao Pronto Atendimento Edmond Jorge José Saliba para atendimento médico.
POR QUE ESSE TREVO TAMBÉM NÃO É FECHADO? SÓ O DA DIRMAVE?
Simplesmente porque nesse trevo em questão não há uma segunda via de acesso para o bairro, ao contrário do “TREVO DA DIRMAVE” que há essa opção, apenas falta competência para a prefeitura de MAFRA, arrumar a via, colocar placas, lombadas pois ali há pessoas que pensam que estão em uma pista de competição, isso ninguém vê, nem a prefeitura e muito menos a policia.