As entidades de classe Associação Empresarial de Mafra, Facisc, Sindicato do Comércio Varejista de Mafra, Câmara de Dirigentes Lojistas, Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Mafra, Rotary Clube de Mafra, Ordem dos Advogados do Brasil e Lojas Maçônicas de Riomafra, esclarecem sobre informações que estão sendo veiculados na imprensa local explicando que o paÃs vive em um Estado de Direito Democrático, ou seja, uma democracia participativa e uma sociedade pluralista conforme apresenta o texto constitucional federal.
Isso dá totais direitos de entidades de classe e população em geral manifestarem-se a respeito de qualquer assunto, inclusive nos que dizem respeito aos rumos do governo e da polÃtica.
Quanto à questão da Associação Empresarial de Mafra realizar reuniões com colaboradores das empresas do centro de Mafra para solicitar que estes não venham trabalhar de carro, volta-se a questão de democracia e direito legal, onde todas as pessoas têm direito de ir e vir e direito de propriedade, ambos assegurados legalmente.
Buscando contribuir para a resolução do problema na área central, as entidades apoiam a implantação do estacionamento rotativo o que minimizaria os problemas enfrentados atualmente.
As entidades posicionam-se contra o aumento do número de vereadores no municÃpio de Mafra entendendo que esta Casa de Leis já possui número suficiente de vereadores para representar a população mafrense e fiscalizar o executivo, como é de sua responsabilidade. Entendem que é de direito e competência exclusiva do Legislativo a decisão pelo aumento ou não do número de vagas de vereadores, porem não vêem a necessidade desta medida em Mafra.
A Constituição Federal diz que para municÃpios com até 50 mil habitantes o número de vereadores é de até 10, e de 50 mil a 80 mil habitantes pode ser de até 15 vereadores. Ou seja, fazendo a conta, utilizando uma regra de três simples, pode-se verificar que para Mafra que possui 52.920 mil habitantes, o aumento proporcional seria de 0,4 vereador. Caso Mafra opte por aumentar para 13 vereadores, a Câmara deixará de devolver aos cofres públicos, aproximadamente 183 mil reais.
As entidades solicitam que Mafra também mantenha o número atual seguindo o exemplo das cidades de Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e Rio Negrinho, que mantiveram seus quadros, conforme comparativo abaixo.
| CIDADE | Nº DE HABITANTES (aprox.) | Nº DE VEREADORES |
| Jaraguá do Sul | 145 mil | 11 |
| São Bento do Sul | 71 mil | 10 |
| Rio Negrinho | 42.237 mil | 9 |
| Mafra | 52.920 mil | 10 |
Quanto à matéria também veiculada na imprensa local, onde vereadores afirmam que não sabem onde é investido o dinheiro devolvido ao Executivo, é importante salientar que a função dos vereadores é fiscalizar a destinação de tais verbas.
As atitudes de conscientização que estão sendo tomadas pelas entidades de classe tem sim cunho polÃtico, mas não é partidário. As entidades se manifestam em benefÃcio de sua classe, buscando o desenvolvimento.
A mensagem descrita nos quatro outdoors colocados, não dizem que faltam saúde, educação, segurança, infraestrutura e sim que, isto é o que a população mais precisa.
O ofÃcio enviado à Câmara de Vereadores pelas entidades, está disponÃvel a quem tiver interesse, e pode ser encontrada na secretaria da ACIM.
Outra base de comparação é a cidade de Jaraguá do Sul, que manteve o número de 11 vereadores para uma população de aproximadamente 145 mil habitantes; outras cidades que também mantiveram foram Rio Negrinho e São Bento do Sul.
