A forte chuva que caiu na tarde de terça-feira (3), alagou o centro da cidade, muitos imóveis foram atingidos, entre eles prédio municipais como biblioteca, telecentro, conselho tutelar e policlínica. Estima-se que em uma hora caiu mais de 100mm de água, nível acima do esperado em um mês chuvoso.

Por volta das 20 horas, começou o temporal que durou cerca de uma hora, atingindo além do centro da cidade, invadindo casas e bloqueando estradas. Os bairros mais atingidos foram a COHAB II, Rondinha, São Cristóvão, Santa Mônica, Bairro Industrial, Bairro Hospital.

O córrego que corta o centro da cidade, bem como os bueiros não conseguiram escoar o grande volume de água que se concentrou na região e causou alagamentos.  Segundo dados da Defesa Civil, 246 famílias foram atingidas, contabilizando aproximadamente 944 pessoas somente no perímetro urbano.

Um dos problemas que favoreceram a inundação foi o acúmulo de lixo jogado nas galerias e terrenos baldios, que foram levados pela água entupindo o canal de escoamento pluvial, além do assoreamento do rio Papanduva, que recebeu serviço de dragagem pela última vez há 10 anos.

Na tarde de quarta-feira (4), a Fatma autorizou e enviou ao prefeito licença ambiental para realização da dragagem e desassoreamento do Rio Papanduva, as obras iniciaram na manhã de sexta-feira (6). O trecho do rio que será desassoreado cruza o perímetro urbano papanduvense e possui 5,56 km de comprimento e largura entre 2m a 5m. Com a licença em mãos, a secretaria de obras iniciará a limpeza que as máquinas conseguem executar, ajudando a resolver o problema neste primeiro momento. Enquanto isso, será aberto processo licitatório para contratação de serviço especializado para execução completa da dragagem do rio.

A obra deve seguir as prerrogativas da resolução CONAMA 344/2004, observando-se o fato de o município ter decretado a referida obra como sendo de utilidade pública em virtude das inundações decorrentes de chuvas intensas, situação que se agrava com o leito do rio repleto de água e sedimentos.

Fonte: Assessoria e Cleverson Beje