A reportagem da Gazeta recebeu na tarde desta quinta-feira, uma denúncia acusando professores do EEB Barão de Antonina, de abandonar as salas de aulas, para realizarem campanhas polÃticas.
No texto o denunciante, que pede para não ser identificado, cita que vários educadores não estão correspondendo com seu “trabalho pedagógicoâ€, sendo que diversas turmas, diariamente se encontram sem conteúdos curriculares, comprometendo o aprendizado pelo descomprometimento de alguns omissos no ato de ensinar.
Segundo o acusador, isso resulta nos baixos Ãndices nas avaliações do MEC, e os problemas comportamentais (indisciplina, atos infracionais, bullyng, depredação do patrimônio público, etc.), causados pela ausência dos mestres em sala de aula.
Resposta da gerente de Educação
Interpelada pela reportagem, a gerente de Educação, Marlize Beatriz Conte, disse quem em contato com a EBB Barão de Antonina, foi informada que a instituição de ensino perdeu professores de LÃngua Portuguesa e Inglês. Conforme ela, a professora destas disciplinas encontra-se em atestado médico por 15 dias, sendo que a escola não recebeu a licença médica em tempo de fazer a contratação de professor, pois o Estado não paga menos de 15 dias. Ao vencer a licença, a mesma educadora pegou outra licença médica de 30 dias.
“A direção da Escola não mediu esforços para ir atrás dos documentos médicos para encaminhar a licença da referida professora, porém teve dificuldades de conseguir professor para substituÃ-la o que levou os alunos a perderem mais alguns dias de aula até que uma professora da EEB Maria Paula Feres completou carga horária na EEB Barão de Antonina dando estas aulasâ€, articulou Marlize.
Esta professora que substituiu foi convocada pela Justiça Eleitoral para uma reunião e retornou a escola com uma declaração que tinha direito a dois dias de dispensa do trabalho. A direção da escola ligou a Justiça Eleitoral, questionando a dispensa e ouviu como resposta que é direito do servidor público e que a direção não poderia contestar.
“Acho que o servidor que fez a colocação de que a preocupação das direções está somente nas campanhas eleitorais está equivocada, pois os diretores fazem tudo o que está ao seu alcance para que os alunos tenham as aulas que lhe são de direito. Mas as mesmas não podem fazer nada numa situação de licença de tratamento de saúde ou atestado médico que o professor tiraâ€, enalteceu a gerente de Educação.
Marlize comenta ainda que muitos professores estão sendo convocados pela Justiça Eleitoral para trabalharem nas eleições e terão direito a dois dias de dispensa sobre cada dia trabalhado em prol das votações.
“Sendo assim todas as escolas deverão se organizar para atender os alunos da melhor forma quando da ausência ao trabalho destes profissionaisâ€, finaliza Marlize Beatriz Conte.

É eu tbém como Diretora de escola entendo a situação da referida escola, pois com a falta de professor muitas vezes por atestado médico , não temos professor disponÃvel nessa epoca do ano letivo para assumir poucos dias de atestado e ai vem as crÃtica para a escola espero que a comunidade escola entenda e venha até a escola conversar com a Direção para esclarecimento. obrigada