O Plano Safra apresenta mudanças positivas para a agricultura familiar catarinense, entre elas estão: a redução dos juros para as linhas de crédito Pronaf/ Investimento (de 4% para 2% a.a, para operações acima de R$ 10 mil, e de 2% para 1% a.a., para operações até R$ 10 mil) e Pronaf/ Mais Alimentos (de 2% para 1% a.a., para operações até R$ 10 mil).
O governador Raimundo Colombo e o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, lançaram na quinta-feira (28) o Plano Safra 2011/2012. O programa é uma parceria do Governo do Estado com o Banco do Brasil e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. No ato, também houve a apresentação do Juro Zero Agricultura e Piscicultura.
O superintendente do Banco do Brasil em Santa Catarina, Reinaldo Yokoyama, apresentou os números da safra atual, bem como os objetivos, expectativas e as novas regras de contratação para o Plano Safra.
O Plano Safra apresenta mudanças positivas para a agricultura familiar catarinense, entre elas estão: a redução dos juros para as linhas de crédito Pronaf/ Investimento (de 4% para 2% a.a, para operações acima de R$ 10 mil, e de 2% para 1% a.a., para operações até R$ 10 mil) e Pronaf/ Mais Alimentos (de 2% para 1% a.a., para operações até R$ 10 mil).
Já o Juro Zero, da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, é uma reformulação do Programa Revitalizar e irá disponibilizar R$ 100 milhões em investimentos aos produtores rurais para incentivar a agricultura catarinense. Por meio dele, os agricultores terão acesso à até R$ 50 mil com subsÃdio de 100% dos juros previstos para operações de crédito dos produtores rurais que se enquadrarem no Pronaf. “Com o Juro Zero, buscamos incentivar investimentos em captação, armazenagem e utilização da água para usos múltiplos, projetos de produção de carne e leite a pasto, aproveitamento de dejetos de produção intensiva de animais, fruticultura, olericultura, flores e plantas ornamentais, piscicultura de água doce, mecanização agrÃcola entre outros. Nossa expectativa é de nos quatro anos de governo operacionalizar R$ 400 milhõesâ€, explica o secretário João Rodrigues.
A agricultura empresarial também está com novidades. Entre elas, teto de recursos controlados para custeio de R$ 650 mil por CPF e teto adicional de R$ 500 mil para a cultura milho. No investimento empresarial o teto passou para R$ 300 mil e foi criada uma linha de aquisição de reprodutores e matrizes bovinas e bubalinas de R$ 750 mil. Já o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – Pronamp passa a abranger aqueles agricultores com renda bruta agropecuária de até R$ 700 mil por ano. Além disso, os tetos do Programa subiram para R$ 400 mil no custeio e R$ 300 mil para o investimento.
