Itaiópolis está perto de ter a sua primeira Companhia de Polícia Militar

Publicado por Gazeta de Riomafra - 14/05/2013 - 00h00

Itaiópolis está perto de ter a sua primeira Companhia de Polícia Militar. Com a oferta de empregos o município cresce a cada dia e com isso o índice de criminalidade também aumenta em proporção. São roubos de veículos, furtos residenciais, assaltos a agências bancárias e caixas eletrônicos e até crescimento da violência doméstica. O crime aumenta sua escala, mas o Estado não tem acompanhado esse desenvolvimento acelerado, principalmente no tocante a segurança pública. A principal deficiência é o pequeno efetivo de homens nos destacamentos da Polícia Militar.

Mas esse problema pode ser amenizado ou até mesmo resolvido em Itaiópolis. Tudo isso vai depender da vontade dos políticos da nova safra. É isso que espera o comandante do destacamento da PM de Itaiópolis, sargento Alnor Ribeiro. Em conversa com a reportagem da “Gazeta de Itaiópolis”, o comandante disse que existe um projeto em andamento há um ano. A proposta é transformar o atual destacamento em Companhia da Polícia Militar.

Tudo começou no inicio de 2012, segundo Ribeiro. Por sugestão do capitão Marcelo Pereira, da Guarnição Especial de Mafra, efervesceu a ideia de buscar junto a Prefeitura de Itaiópolis um projeto de ampliação do destacamento e com isso retirar da GEMFA a 1ª Companhia de Polícia Militar, trazendo-a para o município de Itaiópolis. A companhia existe em Mafra em anexo a guarnição especial (GEMFA).

Ainda no ano passado a Prefeitura de Itaiópolis, segundo Ribeiro, acatou a ideia e fez o projeto encaminhando posteriormente para a PM de Lages e de Mafra. O comando mafrense, imediatamente ao receber o projeto recambiou para o Estado Maior de Florianópolis. Até então não houve resposta do pedido. O sargento Ribeiro disse que vai tentar buscar apoio do atual prefeito e dos vereadores para alavancar e dar continuidade ao projeto da 1ª Companhia de Polícia Militar para Itaiópolis.

Segundo Ribeiro, ainda é cedo para se falar em prazo para a Companhia estar funcionando no município. É preciso primeiramente acertar a documentação e isso depende do Estado, mas os políticos locais podem ajudar nesse pleito. Depois de a documentação estar aprontada, o prazo para que a Companhia esteja em pleno funcionamento é de seis meses. Se houver concentração de esforços, é possível que a Companhia seja inaugurada ainda neste ano em Itaiópolis.

Quando o Destacamento se transformar em Companhia, a mudança que vai ocorrer é o aumento de policiais para Itaiópolis. Sendo assim, a PM vai colocar mais policiamento nas ruas e principalmente em bairros e regiões interioranas. Além do aumento de efetivo, haverá a possibilidade de aumento de viaturas especialmente motocicletas para patrulhamento nas localidades mais adjacentes do perímetro urbano. “Quando tivermos a Companhia, com o aumento de policiais, vamos dispor de duas motos para patrulhamento intenso na cidade”, disse o comandante.

De acordo com o entrevistado o efetivo de Itaiópolis é pequeno, se comparado com a necessidade da sociedade. Hoje, segundo o comandante é preciso um efetivo total de 35 homens. É preciso, no mínimo, 10 policiais por turno de trabalho, segundo Ribeiro. São necessárias três viaturas com três policiais a bordo trabalhando nas ruas, além de um operador para o Copom e os demais para as atividades burocráticas, por turno de trabalho. Isso somente será possível quando o Destacamento se transformar em Companhia.

Para Ribeiro, a vinda de uma Companhia da Polícia Militar para Itaiópolis trará mais segurança para os munícipes. Com mais policiais será possível intensificar o patrulhamento ostensivo nas ruas e principalmente em pontos críticos da cidade como, por exemplo, cruzamentos de vias e agências bancárias. “A sociedade merece mais atenção na segurança”, reconhece o sargento.

“O que eu preciso hoje é o apoio do prefeito e dos vereadores, para que juntos possamos trazer para Itaiópolis uma Companhia da Polícia Militar o mais breve possível”, disse Ribeiro. “Além dos agentes públicos, é necessário que as entidades representativas de classe se envolvam nessa batalha”, completou o comandante.

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