A Câmara recebeu um ofício assinado pelo juiz da 22ª Zona Eleitoral, onde o mesmo requisitou remessa de cópias autenticadas, dos depoimentos prestados por Cidene de Barros e Adriana Aparecida Lorena, constantes nos autos de impeachment do vereador Hebert Werka. Tal ofício também vinha atender um pedido do promotor eleitoral.

Conforme informações repassadas a Gazeta, na mesma semana em que o ofício foi recebido, o presidente da Câmara em exercício, enviou as cópias ao juiz eleitoral.

Os depoimentos prestados por estas duas testemunhas citadas, foram colhidos durante investigação feita pela Comissão Processante, donde graves acusações foram feitas em desfavor do vereador Abel Bicheski.

Relembre o caso

Segundo consta no relatório técnico produzido pela Comissão, Cidene de Barros disse que nesta última campanha eleitoral, em 2012, o vereador Bello teria se passado por advogado para alguns eleitores.

Outra testemunha teria dito que viu algumas vezes Ariane Ruiz Paloma, como esposa de Bello, esta vinha de São Bento do Sul aos finais de semana. Contou que Ariane é protética e que Bello oferecia próteses ou dentaduras, em troca de voto. Tendo inclusive prometido dentadura a seu pai, que até agora não recebeu.

A testemunha Adriana disse ainda que o vereador Bello, durante sua campanha eleitoral, se apresentava como advogado, que trabalhava na Polícia. Prometia resolver casos considerados como perdidos, tendo até aposentado um rapaz no interior do município.