Diariamente e-mails chegam à nossa Redação com reclamações e denúncias sobre várias situações em Riomafra. Uma das reclamações recebidas ultimamente tem sido com relação a preservação e conservação de edificações antigas como, por exemplo, o Fórum de Justiça da Comarca e o complexo do Seminário Seráfico, onde está situada a sede da Prefeitura de Rio Negro e que segundo uma das pessoas que nos procurou, “estaria em completo abandono”.
Segundo a reclamação a Capela do Seminário, por exemplo, foi restaurada no ano 2001 e até o presente momento não teria recebido qualquer intervenção preventiva, assim como o teatro lá localizado e que foi restaurado em 2002, hoje estando “em estado de calamidade, com goteiras que já comprometeram o forro de estuque e o assoalho”.
Outra citação a nós apresentada é de que a Prefeitura de Rio Negro possui duas restauradoras contratadas através de concurso “e não se verifica a ação das mesmas”.
Nossa reportagem entrou em contato com o prefeito Milton José Paizani e com a Secretaria de Cultura do Município, para saber como vêm sido conduzidos os trabalhos de preservação e conservação especificamente do complexo do Seminário (Capela e teatro).
Conforme explanação do prefeito Milton Paizani, desde 2001 existe uma política de preservação e conservação dos espaços Turísticos Culturais dentro da Prefeitura Municipal de Rio Negro, além de esta trabalhar em parceria e de acordo com as normas estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), zelando pelo Patrimônio Cultural da cidade. “Todas as medidas para conservação destes patrimônios vêm sendo tomadas no dia a dia de trabalho das equipes da Prefeitura”, enfatiza o chefe do Executivo.
De acordo com Paizani e a equipe da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura, com relação à Capela Cônego José Enser, medidas preventivas são tomadas diariamente com o aplicativo “climus” (gerenciador de controle de umidade e índice de preservação), desenvolvido pelo doutor Saulo Gütts – PHD em ciências térmicas e responsável pelo Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. “Sempre que o espaço é utilizado os turistas são informados sobre o uso de máquinas fotográficas, flores e se necessário no caso de missas sobre o uso de velas”, afirma o prefeito.
Para maior proteção do espaço cultural, tombado e restaurado, foi aplicado em todo o forro da Capela a manta térmica Fresh Foil e na entrada, portas de vidro foram colocadas para servir como “câmara de proteção”.
Também a tinta utilizada na restauração é especial e somente ela é utilizada sempre que necessário, uma vez que os restauros não são de grande porte, devido à política de conservação e por isso o trabalho é sempre realizado sem a necessidade de colocação de andaimes ou interdição do espaço e uma equipe para realização de tal tarefa.
Cine Teatro também recebe cuidados constantes
A Secretaria de Cultura e Turismo de Rio Negro enfatiza que quanto ao Cine Teatro “Antonio Cândido do Amaral”, medidas são tomadas para sua conservação na mesma proporção que as utilizadas na Capela. Recentemente o piso foi trocado devido a ação dos cupins, o forro foi refeito (quanto ao estuque) e pintado, uma vez que as calhas do edifício remontam da sua construção em 1917 e são conservadas devido a sua identidade histórica. “As restauradoras responsáveis dentro da Prefeitura Municipal de Rio Negro estão em constante vigia quanto à conservação do patrimônio e tomando as medidas que se fazem necessárias, pois entendemos que bens históricos são testemunhos autênticos que devem ser transmitidos às gerações futuras, estando estes impregnados das marcas de diferentes épocas de nossa história”, conclui Milton Paizani.

Capela Seminário

Cine Teatro Seminário



Maria fumaça pra rodar. O maluco aí debaixo… aquela Maria fumaça é rolo compactador de ruas. Mas é patrimônio histórico e merece uma olhada sim. Vou falar pro secretário de obras de RN.
Meus caros
Além do Seminário temos também a velha Maria fumaça que serve de mictório para alguns bestas.
Sr Prefeito vamos retirar aquele patrimônio e coloca-la depois da ponte nova lado esquerdo ficaria bem melhor.
Aquela relíquia pode ser inclusive restaurada e botar a funcionar nos finais de semana como atração turística. (funcionar estacionada no local, não pensem outra coisa).
Um abç
Concerteza o nosso dinâmico prefeito de Rio Negro já deve estar correndo atrás de recursos para as reformas do telhado e outras mais. Gostei das fotos da reportagem, muito boas.
Vão lá pedir pra retirar entulho de jardinagem, e prestem atenção no teto da sala… ta cheio de rachaduras!
A reportagem foi muito feliz nas fotos que a ilustraram e demonstram que o patrimônio do seminário, apesar de velho e ter problemas, nas partes mais valiosas está conservado. Mas o novo prefeito e a Cultura e turismo devem buscar recursos para fazer reformas, pois o telhado, segundo me contaram, faz muitos anos que está horrível e pede reformas.