Com cinco médicos vindos de Curitiba, e dois de Rio Negro – que atuaram como voluntários, entre eles o mais votado à vereança, Rodrigo Gondro, prestaram atendimento no último sábado, durante a realização do 2º evento Justiça no Bairro, coordenado pela desembargadora Joeci Machado Camargo.

De acordo com a servidora do Fórum, Patrícia Schlichting, dos 117 processos levados a julgamento, 17 não obtiveram acordo em virtude da falta de presença das partes. “89$% dos processos foram realizados e 74% resultaram em acordo”, destacou.

Dentre os casos julgados na data, a maioria foi de perícias, inclusive sobre o DPVAT (trânsito), mas houve um caso de separação e outros dois de interdição.

Num dos casos, Cleonice Ferreira de Lima solicitou a curatela da irmã Nilcéia Ferreira de Lima, que foi acometida de meningite ainda quando criança, e estava sob tutela de seu pai. De acordo com Cleonice, a irmã depende de todos os cuidados para continuar tendo uma vida digna. “Temos que dar banho, comida e muito mais”, declarou.

A desembargadora Joeci M.Camargo lembrou que esta foi a 2ª vez que o Projeto Justiça nos Bairros foi realizada em Rio Negro, destacando a presença dos dois então juízes da Comarca e os dois promotores, em ações que envolviam perícias médicas, processos relativos ao DPVAT; Interdição; Ações Previdenciárias e de Indenização, entre outras. Para ela, o resultado do ‘evento’ foi muito produtivo, auxiliando inclusive a desafogar o trabalho da Justiça na Comarca de Rio Negro, que engloba mais três municípios, ou seja, Campo do Tenente, Piên e Quitandinha”.