Os servidores do Poder Judiciário de Mafra buscam apoio no sentido de implementar um novo plano de cargos e salários, compromisso assumido pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Trindade dos Santos, e que até o presente momento esta aguardando manifestação nos órgãos administrativos daquela casa.
A Câmara de Vereadores do Município de Mafra demonstrou aprovação da moção de apoio aos trabalhadores do judiciário catarinense.
O projeto construído de forma paritária entre administração e trabalhadores agora possui um parecer que apresenta a impossibilidade de levar a feito o acordado durante vários meses de negociação. Os acordos devem ser cumpridos de ambas as partes e o Tribunal de Justiça, assim como os trabalhadores devem buscar o diálogo neste processo. Neste sentido, sabedores de que os servidores da justiça, pacientes e esperançosos nos administradores do Tribunal, estão dispostos à dialogar pois buscaram no parlamento um apoio, e por isso o Legislativo mafrense endossou o pedido para que o desembargador José Trindade dos Santos volte atrás e busque o diálogo com a categoria.
Foi reiterado pelos servidores do Fórum de Mafra, em reunião realizada na data de 23 de setembro deste ano, o entendimento de que uma paralisação em órgão público tem como principal prejudicado a população, e por isso desejam solução sem necessidade de se recorrer à greve, sendo para isso necessária a reabertura imediata das negociações por parte da administração do Tribunal de Justiça.
Deputados estaduais aprovam moção em favor do PCS
Os deputados de Santa Catarina aprovaram por unanimidade na tarde dessa terça-feira, 20 de setembro, Moção de Apoio à luta dos trabalhadores do poder judiciário pela aprovação de um novo Plano de Cargos e Salários, reiterando ao presidente do Tribunal de Justiça desembargador Trindade dos Santos a necessidade de fortalecimento do diálogo com a categoria para a implementação do Plano.
Para aprovar a Moção de Apoio proposta pela Deputada Angela Albino (PCdoB) os deputados levaram em consideração que a categoria dos trabalhadores do judiciário busca a implementação do PCS há vários meses e que o compromisso de aprová-lo foi assumido publicamente pelo presidente do TJ.
Além disso, ressaltam os deputados que o projeto foi construído de forma paritária entre administração e trabalhadores e que os acordos devem ser cumpridos entre as partes levando em conta que apesar de vários meses de negociações, até o momento não houve um posicionamento conclusivo por parte do Tribunal de justiça para implantação do PCS.
